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Mais 50 cadáveres são achados em barco clandestino 

400 imigrantes foram resgatados com vida no Mediterrâneo

Internacional|Ansa

Ao menos 50 cadáveres foram encontrados no porão de uma embarcação ilegal com imigrantes nesta quarta-feira (26), durante o resgate de cerca de 400 pessoas por um barco da Marinha sueca.

Segundo as primeiras informações, a embarcação havia partido da Líbia e tinha como destino a Itália e foi interceptada durante a viagem pelo Mar Mediterrâneo.

Imigração: 292 mil pessoas já chegaram à Europa pelo Mediterrâneo em 2015

As tragédias na região são comuns e, segundo a OIM (Organização Internacional para as Migrações), mais de 2,3 mil pessoas morreram nas travessias apenas considerando os dados de 2015.

No dia 15, outros 49 corpos foram encontrados no porão de um barco e os homens morreram, provavelmente, por asfixia. 

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A Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) informou nesta terça-feira (25) que 30% das pessoas que chegaram à Europa pela Grécia são mulheres e crianças, e que muitas delas viajaram sozinhas, sem adultos ou família, para fugir dos conflitos armados na Síria, no Iraque e no Afeganistão.  Estes refugiados tentam atravessar a Macedônia em direção à Sérvia, que veem como a antessala para entrar na União Europeia (UE) pela Hungria
Depois de atravessar o país, os imigrantes se deparam com um outro obstáculo: uma cerca de quatro metros de altura e 175 quilômetros construída pelo governo da Hungria na fronteira com a Sérvia
A Hungria pediu nesta terça-feira (25) mais dinheiro da União Europeia para lidar com a onda crescente de imigrantes que atravessam os Bálcãs, que expõe ainda mais as diferenças na política do bloco para a pior crise de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial
Mais de 100 mil imigrantes, muitos deles refugiados de conflitos no Oriente Médio e África, entraram na Hungria, parte do espaço Schengen, por onde se pode viajar sem passaporte na Europa, seguindo na direção dos países mais ricos da Europa ocidental e do norte  
O influxo alcançou na segunda-feira (24) sua maior taxa diária deste ano — 2.093 pessoas —, já que as pessoas estão se apressando porque a Hungria está construindo em seus 175 km de fronteira com a Sérvia uma cerca para manter os imigrantes de fora
Um repórter da Reuters viu centenas passando sem problemas da Sérvia para a Hungria nesta terça-feira, parte de um movimento maior nas últimas semanas, enquanto os governos da Grécia, Macedônia e Sérvia tentam se livrar deles o mais rápido que podem
"Nós temos capacidades, podemos sobreviver em qualquer lugar", disse o sírio Hassan, de 30 anos, um engenheiro de tecnologia de informática, após atravessar a fronteira para a Hungria."Não viemos para a Europa só para comer e dormir. Estamos à procura de segurança. É melhor atravessar meia Europa do que ficar na Síria."
Apenas em julho um número recorde de 50 mil pessoas, boa parte delas da Síria, chegaram às costas da Grécia por barco, vindas da Turquia. A Grécia, mergulhada em uma crise econômica debilitante, está transportando-os de ilhas superlotadas ao continente, de onde se dirigem para o norte, para a Macedônia, e outros lugares mais distantes
A Macedônia tentou mantê-los fora na semana passada com cercas de arame farpado e bombas de efeito moral, mas desistiu diante das multidões enormes e determinados. A agência de refugiados das Nações Unidas, o Acnur, prevê que o influxo para a Macedônia continue a uma taxa de 3.000 por dia durante meses. A estimativa é que cerca de 8.000 estejam na Sérvia, muitos passando a noite em parques da cidade
Autoridades húngaras estão armando uma barreira baixa, de arame farpado ao longo da fronteira com a Sérvia, enquanto equipes de construção fazem a cerca de 3,5 metros de altura
A Comissão Europeia já deixou claro seu desagrado com a cerca húngara, mas a Hungria não enfrenta nenhuma sanção por construí-la. Na segunda-feira, o presidente da Comissão, Jean-Claude Juncker, criticou os governos da UE por "apontar o dedo" uns para os outros em vez de enfrentar a crise migratória com medidas viáveis

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A Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) informou nesta terça-feira (25) que 30% das pessoas que chegaram à Europa pela Grécia são mulheres e crianças, e que muitas delas viajaram sozinhas, sem adultos ou família, para fugir dos conflitos armados na Síria, no Iraque e no Afeganistão.  Estes refugiados tentam atravessar a Macedônia em direção à Sérvia, que veem como a antessala para entrar na União Europeia (UE) pela Hungria
Depois de atravessar o país, os imigrantes se deparam com um outro obstáculo: uma cerca de quatro metros de altura e 175 quilômetros construída pelo governo da Hungria na fronteira com a Sérvia
A Hungria pediu nesta terça-feira (25) mais dinheiro da União Europeia para lidar com a onda crescente de imigrantes que atravessam os Bálcãs, que expõe ainda mais as diferenças na política do bloco para a pior crise de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial
Mais de 100 mil imigrantes, muitos deles refugiados de conflitos no Oriente Médio e África, entraram na Hungria, parte do espaço Schengen, por onde se pode viajar sem passaporte na Europa, seguindo na direção dos países mais ricos da Europa ocidental e do norte  
O influxo alcançou na segunda-feira (24) sua maior taxa diária deste ano — 2.093 pessoas —, já que as pessoas estão se apressando porque a Hungria está construindo em seus 175 km de fronteira com a Sérvia uma cerca para manter os imigrantes de fora
Um repórter da Reuters viu centenas passando sem problemas da Sérvia para a Hungria nesta terça-feira, parte de um movimento maior nas últimas semanas, enquanto os governos da Grécia, Macedônia e Sérvia tentam se livrar deles o mais rápido que podem
"Nós temos capacidades, podemos sobreviver em qualquer lugar", disse o sírio Hassan, de 30 anos, um engenheiro de tecnologia de informática, após atravessar a fronteira para a Hungria."Não viemos para a Europa só para comer e dormir. Estamos à procura de segurança. É melhor atravessar meia Europa do que ficar na Síria."
Apenas em julho um número recorde de 50 mil pessoas, boa parte delas da Síria, chegaram às costas da Grécia por barco, vindas da Turquia. A Grécia, mergulhada em uma crise econômica debilitante, está transportando-os de ilhas superlotadas ao continente, de onde se dirigem para o norte, para a Macedônia, e outros lugares mais distantes
A Macedônia tentou mantê-los fora na semana passada com cercas de arame farpado e bombas de efeito moral, mas desistiu diante das multidões enormes e determinados. A agência de refugiados das Nações Unidas, o Acnur, prevê que o influxo para a Macedônia continue a uma taxa de 3.000 por dia durante meses. A estimativa é que cerca de 8.000 estejam na Sérvia, muitos passando a noite em parques da cidade
Autoridades húngaras estão armando uma barreira baixa, de arame farpado ao longo da fronteira com a Sérvia, enquanto equipes de construção fazem a cerca de 3,5 metros de altura
A Comissão Europeia já deixou claro seu desagrado com a cerca húngara, mas a Hungria não enfrenta nenhuma sanção por construí-la. Na segunda-feira, o presidente da Comissão, Jean-Claude Juncker, criticou os governos da UE por "apontar o dedo" uns para os outros em vez de enfrentar a crise migratória com medidas viáveis

A Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) informou nesta terça-feira (25) que 30% das pessoas que chegaram à Europa pela Grécia são mulheres e crianças, e que muitas delas viajaram sozinhas, sem adultos ou família, para fugir dos conflitos armados na Síria, no Iraque e no Afeganistão.  Estes refugiados tentam atravessar a Macedônia em direção à Sérvia, que veem como a antessala para entrar na União Europeia (UE) pela Hungria

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