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Malásia solicita mais ajuda para buscar avião desaparecido no Índico

Ministro malaio pediu aos EUA que enviem mergulhadores para operar no fundo do oceano

Internacional|

Autoridades buscam dois objetos a cerca de 2.500 km o sudoeste da cidade de Perth, que poderiam estar vinculados ao voo MH-370
Autoridades buscam dois objetos a cerca de 2.500 km o sudoeste da cidade de Perth, que poderiam estar vinculados ao voo MH-370 Autoridades buscam dois objetos a cerca de 2.500 km o sudoeste da cidade de Perth, que poderiam estar vinculados ao voo MH-370

As autoridades malaias solicitaram nesta sexta-feira (21) mais ajuda internacional para continuar com a busca no Oceano Índico do avião desaparecido em 8 de março e confirmar se os restos encontrados por um satélite pertencem à aeronave.

Embarcações e aviões da China, Japão e Reino Unido se somarão às equipes da Austrália, Nova Zelândia e Estados Unidos que rastreiam o oceano Índico na busca dos possíveis restos do avião da Malaysia Airlines, no qual viajavam 239 pessoas.

"A Malásia continua com seu trabalho diplomático, técnico e desafios logísticos que envolvem a busca do [voo] MH-370", apontou Hishammuddin Hussein, ministro malaio de Defesa e titular interino de Transporte, em comunicado.

Hishammuddin pedirá ao secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, uma maior assistência por parte do país americano, que inclua mergulhadores para operar nas profundezas do oceano.

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A Malásia também está recebendo ajuda dos especialistas franceses que recuperaram as caixas-pretas do avião da Air France acidentado no Atlântico em 2009, assegurou o ministro em entrevista coletiva.

No entanto, ainda não há "confirmação" de que os restos detectados por um satélite australiano, a cerca de 2.500 km ao sudoeste da Austrália, pertençam ao avião de Malaysia Airlines.

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Um avião P3 Orion das Forças Aéreas australianas retornou nesta sexta-feira para sua base após rastrear o lugar e não obter resultados, assinalou o diretor de operações da AMSA (Autoridade de Segurança Marítima da Austrália), organismo que lidera a busca.

Outras quatro aeronaves com "observadores treinados" rastrearam sem sucesso uma área do tamanho da Península Ibérica, onde segundo revelou ontem o primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, foram detectados em uma imagem por satélite dois objetos que podem pertencer ao avião.

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No entanto, Abbott advertiu hoje que se desconhece a procedência dos objetos, que poderiam ser "contêineres caídos de um navio".

As autoridades buscam um objeto de cerca de 24 m e outro menor a cerca de 2.500 km o sudoeste da cidade de Perth, que poderiam estar vinculados ao voo MH-370 de Malaysia Airlines desaparecido.

O ministro australiano de Defesa, David Johnston, indicou ao canal ABC que poderia tomar entre dois ou três dias para identificar os objetos registrados pelo satélite, devido às dificuldades climatológicas e de acesso à zona.

Outra possibilidade é que os restos tenham afundado após dias flutuando à deriva, segundo apontou Warren Truss, que atua como primeiro-ministro interino da Austrália pela ausência de Abbott no país.

Por outra parte e perante a possibilidade de que o avião se deslocou ao norte, as autoridades do Cazaquistão informaram à Malásia que não registraram sinais do voo MH-370 em seu território.

O avião Boeing 777-200 da Malaysia Airlines desapareceu do radar cerca de 40 minutos após decolar de Kuala Lumpur com rumo a Pequim e desde então não se sabe nada sobre o que aconteceu com ele.

O que se sabe é que o avião mudou de rumo e chegou à Península de Malaca, mas a partir daí não há mais rastros. Seus ocupantes eram 153 chineses, 50 malaios (12 formavam a tripulação), sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um holandês, um taiwanês e dois iranianos que embarcaram com passaportes roubados de um italiano e um austríaco.

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