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Manifestantes atacam sedes eleitorais e queimam cédulas no sul do México

Boicote é uma reivindicação dos familiares do estudantes desaparecidos em 26 de setembro 

Internacional|

Em Oaxaca saquearam e incendiaram documentos eleitorais em várias instalações do INE
Em Oaxaca saquearam e incendiaram documentos eleitorais em várias instalações do INE Em Oaxaca saquearam e incendiaram documentos eleitorais em várias instalações do INE

O boicote à eleição no próximo domingo no México se intensificou nesta terça-feira (2) com vários ataques às instalações do Instituto Nacional Eleitoral (INE) e queima de material eleitoral nos estados de Guerrero, Oaxaca e Chiapas.

A capital do estado de Oaxaca amanheceu abandonada por um contingente do exército mexicano das instalações do Conselho local do INE depois da chegada de professores da Coordenadoria Nacional de Trabalhadores da Educação (CNTE), como constatou a Agência Efe.

Em seu segundo dia de ações de boicote ao processo eleitoral, os professores exigiram que os militares deixassem os escritórios do INE pela ameaça de confronto, e eles deixaram as instalações em que as cédulas eleitorais estão guardadas.

Os professores iniciaram na segunda-feira uma greve indefinida e mobilizações em vários estados do país para exigir a revogação da reforma educativa promulgada há dois anos pelo presidente mexicano, Enrique Peña Nieto.

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Em Oaxaca saquearam e incendiaram documentos eleitorais em várias instalações do INE. Os escritórios de Petróleos Mexicanos (Pemex) no município El Tule e a delegação do Sistema de Administração Tributária (SAT) continuam tomadas. A chamada ao boicote pelos professores se soma às reivindicações dos familiares e companheiros dos 43 estudantes desaparecidos em 26 de setembro no município de Iguala, no estado de Guerrero.

Esta manhã, um grupo de estudantes da Escola Normal Rural de Ayotzinapa tomou a cabine de Pau Blanco da Autopista do Sol durante várias horas e queimou propaganda eleitoral. Os jovens chegaram em vários ônibus e tomaram esta cabine próxima à capital guerrerense de Chilpancingo até a chegada de policiais federais que negociaram a saída dos estudantes dali.

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Por outro lado, os familiares das vítimas e professores bloquearam a estrada que vai de Chilpancingo a Chilapa e estabeleceram um plantão indefinido na prefeitura de Tixtla, onde fica o curso Normal em que os desaparecidos estudavam. Também em Chilpancingo, um grupo de professores da Coordenadora Estadual dos Trabalhadores da Educação de Guerrero (Ceteg) tentou bloquear o palácio de governo, mas foram recuados pela tropa de choque. 

No turístico porto de Acapulco, um grupo de transportadoras bloqueou durante horas a litorânea, também em rejeição à realização de eleições no próximo domingo. Além disso, no estado de Chiapas um grupo de professores tomou um posto de gasolina e liberou o combustível, enquanto outro contingente pichou o edifício do INE da capital, Tuxtla Gutiérrez. Mais de 83 milhões de mexicanos estão convocados às urnas para escolher 1.996 cargos, incluídos 500 deputados federais e os governadores de nove estados. 

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