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Morte Elizabeth 2ª

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Milhares de pessoas se emocionam no adeus à rainha Elizabeth 2ª

Caixão com corpo da monarca foi levado para Westminster Hall, a área mais antiga do Parlamento, uma sala majestosa do século XI 

Internacional|Do R7

Milhares de pessoas fazem fila para se despedir da monarca, que morreu aos 96 anos
Milhares de pessoas fazem fila para se despedir da monarca, que morreu aos 96 anos Milhares de pessoas fazem fila para se despedir da monarca, que morreu aos 96 anos

Milhares de pessoas passavam, emocionadas, nesta quinta-feira (15) em Londres diante do caixão de Elizabeth 2ª, a única rainha que muitos conheceram no Reino Unido e uma figura que gozou do raro privilégio do afeto quase unânime em seu país.

"Todo mundo está feliz por estar aqui, mas vai ser triste quando chegar o momento de ficar diante da rainha", disse Lisa Doodson, que mora nos subúrbios de Londres e entrou na fila às 6h (2h de Brasília).

Elizabeth 2ª faleceu na quinta-feira da semana passada, 8 de setembro, aos 96 anos, após sete décadas de reinado. Ela foi sucedida por seu filho, Charles 3º.

O caixão com o corpo da monarca foi levado para Westminster Hall, a área mais antiga do Parlamento, uma sala majestosa do século XI que é o berço institucional do Reino Unido.

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A fila avançava de maneira tranquila e quase dez cadeiras de camping estavam na entrada do Parlamento, abandonadas por pessoas que conseguiram entrar no local.

"Diria que foi muito rápido. Há um ambiente muito agradável. Todos conversam, muitas pessoas simpáticas, com tantas histórias diferentes", disse Robert Sutton, professor de inglês que entrou na fila pouco depois da meia-noite.

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"Cada um tem seus motivos pessoais para estar aqui, mas, obviamente, todos queremos apresentar nossos respeitos à rainha", completou.

Harvey, um contador de 50 anos, descreveu como uma experiência "incrivelmente emocionante" passar diante da rainha. Ele disse que muitas pessoas choravam, "mas em silêncio total".

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O uso de celulares está proibido no local.

A meteorologia deve ajudar, com a previsão de tempo ensolarado para os próximos dias.

Carmen Martínez, uma advogada colombiana casada com um britânico e grávida de sete meses do primeiro filho, afirmou que se sentia bem ao participar na manifestação de luto.

"Ela representa tudo para o país. É como a avó de todos", disse Martínez.

Saiba o que acontecerá com cães corgi de Elizabeth 2ª após morte da rainha:

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Assim como o filho e a nora, a rainha Elizabeth 2ª, que morreu em setembro de 2022, também amava os animais. Ela já foi tutora de mais de 30 cachorros, todos da raça corgi, a sua favorita 
Rainha Elizabeth 2ª caminha com um cão da raça corgi
Foi Andrew quem deu à mãe os cachorrinhos Muick e Sandy, os últimos representantes dos mais de 30 corgis que ela teve durante a vida. Muick chegou a Windsor no início de 2021 para acompanhar a rainha, então confinada, como todos os britânicos, devido à pandemia de Covid-19. Com ele, veio também outro filhote, chamado Fergus, que faleceu semanas depois, com 5 meses, nos tempos sombrios após a morte do príncipe Philip, marido da monarca
Para substituí-lo, Andrew e as filhas, as princesas Beatriz e Eugenia, ofereceram a Elizabeth 2ª a pequena Sandy como presente de aniversário de 95 anos da rainha
Mas por que corgis? Durante a infância, a rainha e a irmã, a princesa Margaret, gostavam de brincar com um corgi que era dos filhos do visconde de Weymouth
Em 1933, quando Elizabeth 2ª tinha apenas 7 anos, ganhou do pai um cachorro da raça, que se chamava Rozavel Golden Eagle, mas depois começou a ser tratado por outro nome
Quando adestradores souberam que o cão era do duque de York, começaram a chamá-lo de Dookie, nome que foi aceito pelas princesas
No aniversário de 18 anos, em 1944, a rainha ganhou dos pais a cachorrinha Susan, de quem descende a maioria dos cães que teve
Elizabeth 2ª cuidava o máximo possível dos próprios cães, que a acompanhavam nos fins de semana em Windsor e moravam nos apartamentos particulares da rainha. A monarca os alimentava quando tinha tempo e gostava de levá-los para passear
O amor pelos corgis foi celebrado nas festividades do Jubileu de Platina, em junho, com um rally de 70 corgis em Balmoral e uma corrida de cachorros da raça no Hipódromo de Musselburgh

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Assim como o filho e a nora, a rainha Elizabeth 2ª, que morreu em setembro de 2022, também amava os animais. Ela já foi tutora de mais de 30 cachorros, todos da raça corgi, a sua favorita 
Rainha Elizabeth 2ª caminha com um cão da raça corgi
Foi Andrew quem deu à mãe os cachorrinhos Muick e Sandy, os últimos representantes dos mais de 30 corgis que ela teve durante a vida. Muick chegou a Windsor no início de 2021 para acompanhar a rainha, então confinada, como todos os britânicos, devido à pandemia de Covid-19. Com ele, veio também outro filhote, chamado Fergus, que faleceu semanas depois, com 5 meses, nos tempos sombrios após a morte do príncipe Philip, marido da monarca
Para substituí-lo, Andrew e as filhas, as princesas Beatriz e Eugenia, ofereceram a Elizabeth 2ª a pequena Sandy como presente de aniversário de 95 anos da rainha
Mas por que corgis? Durante a infância, a rainha e a irmã, a princesa Margaret, gostavam de brincar com um corgi que era dos filhos do visconde de Weymouth
Em 1933, quando Elizabeth 2ª tinha apenas 7 anos, ganhou do pai um cachorro da raça, que se chamava Rozavel Golden Eagle, mas depois começou a ser tratado por outro nome
Quando adestradores souberam que o cão era do duque de York, começaram a chamá-lo de Dookie, nome que foi aceito pelas princesas
No aniversário de 18 anos, em 1944, a rainha ganhou dos pais a cachorrinha Susan, de quem descende a maioria dos cães que teve
Elizabeth 2ª cuidava o máximo possível dos próprios cães, que a acompanhavam nos fins de semana em Windsor e moravam nos apartamentos particulares da rainha. A monarca os alimentava quando tinha tempo e gostava de levá-los para passear
O amor pelos corgis foi celebrado nas festividades do Jubileu de Platina, em junho, com um rally de 70 corgis em Balmoral e uma corrida de cachorros da raça no Hipódromo de Musselburgh

Assim como o filho e a nora, a rainha Elizabeth 2ª, que morreu em setembro de 2022, também amava os animais. Ela já foi tutora de mais de 30 cachorros, todos da raça corgi, a sua favorita 

Dia de descanso para o rei

O rei Charles 3º tem nesta quinta-feira seu primeiro dia sem compromissos oficiais desde a morte de sua mãe. Ele passará o dia em sua residência de campo de Highgrove, após os primeiros dias de reinado que provocaram polêmica por suas demonstrações de irritação.

Imagens divulgadas na terça-feira mostraram o novo rei inconformado com uma caneta utilizada para assinar um livro de honra que parecia perder a tinta. "Oh, Deus, eu odeio isso! (...) Eu não aguento essa maldita coisa", disse o monarca.

Durante os próximos cinco dias, centenas de milhares de britânicos e estrangeiros, número que pode chegar a 750 mil segundo a imprensa, passarão pelo local, que permanecerá aberto até a madrugada de 19 de setembro, dia em que acontecerão o funeral de Estado na Abadia de Westminster e o sepultamento na capela George VI do Castelo de Windsor.

O governo alertou que a espera pode chegar a 30 horas em uma fila de até 10 quilômetros, que atravessa o centro da cidade ao logo do rio Tâmisa.

"Levem isso em consideração antes de decidir comparecer ou trazer crianças", alertou Downing Street.

Mais de cem chefes de Estado e de Governo e outras personalidades devem comparecer ao "funeral do século", como o presidente americano, Joe Biden, o brasileiro Jair Bolsonaro, o rei da Espanha, Felipe VI, e o imperador do Japão, Naruhito.

O enterro da soberana, que conheceu 15 primeiros-ministros — o primeiro, Winston Churchill, nascido em 1874, e a atual, Liz Truss, nascida em 1975 — acontecerá no mesmo dia no Castelo de Windsor em uma cerimônia privada.

Por que as mãos de Charles 3º são inchadas? Médicos explicam:

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Desde a morte da rainha Elizabeth 2ª, no último dia 8, a rotina do novo rei do Reino Unido, Charles 3º, tem sido dividida entre as homenagens à mãe e a atenção que ele tem dado aos súditos que acompanham atentamente o funeral da monarca.  Diferentemente de Elizabeth, Charles não é tão popular, e a mudança de postura dele nesses dias é percebida pela quantidade de apertos de mão que tem distribuído nos locais onde passa. Com isso, o inchaço das mãos do antigo príncipe de Gales chama muito atenção, e médicos explicam as possíveis causas
Paulo Camiz, clínico geral, geriatra, professor da USP (Universidade de São Paulo) e do Hospital das Clínicas de São Paulo,  explica que algumas doenças podem estar ligadas ao inchaço das mãos do rei, que chamou a atenção do mundo.  "Quando pensamos nas mãos isoladamente, podemos falar que ele tem um problema local, uma inflamação exclusiva das mãos por uma doença reumatológica ou por uma questão circulatória. Mas, olhando como um todo, ele tem o nariz muito vermelho e a orelha esquerda dele está extremamente vermelha também. Com isso, é bastante sugestivo que ele tenha uma doença reumatológica sistêmica", diz o médico
E complementa: "Se eu tivesse de arriscar alguma coisa, ou ele tem uma doença de pele chamada rosácea, que não explicaria a orelha dele, porque pega muito mais o nariz e a face, associada a uma inflamação das mãos, ou ele tem uma policondrite, uma doença que inflama as cartilagens e também pode dar inflamação nas mãos"
André Ramos, reumatologista da BP (Beneficência Portugues) de São Paulo, também dá orientações sobre o inchaço e o que isso pode representar de danos à saúde: "O inchaço em qualquer localização do corpo pode ter muitos motivos, desde causas cardíacas, renais, causas relacionadas a obstrução, por exemplo, dos vasos sanguíneos, tanto por um quadro de trombose, quanto por problemas dos vasos linfáticos. Aparentemente, parece estar mais localizado em mãos, não parece que o rei está inchado como um todo. Então, causas cardíacas ou, por exemplo, hepáticas são menos prováveis"
Ramos acredita que, possivelmente, Charles 3º sofra de algum mal reumatológico.  "Quando [o inchaço] é especificamente nas mãos, ficamos mais ligados nas causas reumatológicas, doenças como as que causam gota; pode ser a gota uma das causas, mas acho pouco provável", conta. O reumatologista ressalta que "outras condições que causam inchaço das articulações são as artrites. A artrite reumatoide é a principal causa de artrite na população em geral, mas, por exemplo, a artrite psoriática também é uma outra causa de artrite que pode provocar inchaços, e ela faz parte de um grupo de doenças chamadas espondiloartrites, que caracteristicamente podem dar esses chamados 'dedos em salsichas'"
O tratamento, de acordo com Camiz, seria feito a partir do uso de, provavelmente, algum imunossupressor e/ou corticoides para controlar o sistema imunológico e diminuir os sintomas do rei — neste caso, levando em consideração a hipótese de uma doença reumatológica, pois ela não tem cura 
Por fim, André informa que também há possibilidade de ser uma condição constitucional, ou seja, que não tenha nenhuma doença associada àquele aspecto das mãos. "Às vezes, as pessoas já têm aqueles dedos mais grossos, mais avermelhados, e isso não necessariamente está relacionado a alguma doença", diz. No âmbito oficial, o rei Charles 3º não deu declarações acerca do seu estado de saúde. O assunto, por hora, é mantido sob o sigilo das paredes do Palácio de Buckingham Estagiária do R7, sob supervisão de Carla Canteras

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Desde a morte da rainha Elizabeth 2ª, no último dia 8, a rotina do novo rei do Reino Unido, Charles 3º, tem sido dividida entre as homenagens à mãe e a atenção que ele tem dado aos súditos que acompanham atentamente o funeral da monarca.  Diferentemente de Elizabeth, Charles não é tão popular, e a mudança de postura dele nesses dias é percebida pela quantidade de apertos de mão que tem distribuído nos locais onde passa. Com isso, o inchaço das mãos do antigo príncipe de Gales chama muito atenção, e médicos explicam as possíveis causas
Paulo Camiz, clínico geral, geriatra, professor da USP (Universidade de São Paulo) e do Hospital das Clínicas de São Paulo,  explica que algumas doenças podem estar ligadas ao inchaço das mãos do rei, que chamou a atenção do mundo.  "Quando pensamos nas mãos isoladamente, podemos falar que ele tem um problema local, uma inflamação exclusiva das mãos por uma doença reumatológica ou por uma questão circulatória. Mas, olhando como um todo, ele tem o nariz muito vermelho e a orelha esquerda dele está extremamente vermelha também. Com isso, é bastante sugestivo que ele tenha uma doença reumatológica sistêmica", diz o médico
E complementa: "Se eu tivesse de arriscar alguma coisa, ou ele tem uma doença de pele chamada rosácea, que não explicaria a orelha dele, porque pega muito mais o nariz e a face, associada a uma inflamação das mãos, ou ele tem uma policondrite, uma doença que inflama as cartilagens e também pode dar inflamação nas mãos"
André Ramos, reumatologista da BP (Beneficência Portugues) de São Paulo, também dá orientações sobre o inchaço e o que isso pode representar de danos à saúde: "O inchaço em qualquer localização do corpo pode ter muitos motivos, desde causas cardíacas, renais, causas relacionadas a obstrução, por exemplo, dos vasos sanguíneos, tanto por um quadro de trombose, quanto por problemas dos vasos linfáticos. Aparentemente, parece estar mais localizado em mãos, não parece que o rei está inchado como um todo. Então, causas cardíacas ou, por exemplo, hepáticas são menos prováveis"
Ramos acredita que, possivelmente, Charles 3º sofra de algum mal reumatológico.  "Quando [o inchaço] é especificamente nas mãos, ficamos mais ligados nas causas reumatológicas, doenças como as que causam gota; pode ser a gota uma das causas, mas acho pouco provável", conta. O reumatologista ressalta que "outras condições que causam inchaço das articulações são as artrites. A artrite reumatoide é a principal causa de artrite na população em geral, mas, por exemplo, a artrite psoriática também é uma outra causa de artrite que pode provocar inchaços, e ela faz parte de um grupo de doenças chamadas espondiloartrites, que caracteristicamente podem dar esses chamados 'dedos em salsichas'"
O tratamento, de acordo com Camiz, seria feito a partir do uso de, provavelmente, algum imunossupressor e/ou corticoides para controlar o sistema imunológico e diminuir os sintomas do rei — neste caso, levando em consideração a hipótese de uma doença reumatológica, pois ela não tem cura 
Por fim, André informa que também há possibilidade de ser uma condição constitucional, ou seja, que não tenha nenhuma doença associada àquele aspecto das mãos. "Às vezes, as pessoas já têm aqueles dedos mais grossos, mais avermelhados, e isso não necessariamente está relacionado a alguma doença", diz. No âmbito oficial, o rei Charles 3º não deu declarações acerca do seu estado de saúde. O assunto, por hora, é mantido sob o sigilo das paredes do Palácio de Buckingham Estagiária do R7, sob supervisão de Carla Canteras

Desde a morte da rainha Elizabeth 2ª, no último dia 8, a rotina do novo rei do Reino Unido, Charles 3º, tem sido dividida entre as homenagens à mãe e a atenção que ele tem dado aos súditos que acompanham atentamente o funeral da monarca.  Diferentemente de Elizabeth, Charles não é tão popular, e a mudança de postura dele nesses dias é percebida pela quantidade de apertos de mão que tem distribuído nos locais onde passa. Com isso, o inchaço das mãos do antigo príncipe de Gales chama muito atenção, e médicos explicam as possíveis causas

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