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'Minha esperança me guiou pelo caminho', diz ucraniano de 11 anos que fugiu sozinho do país

Menino teve de viajar sozinho porque sua mãe precisou ficar com a avó, que não podia deixar a Ucrânia

Internacional|

Hassan viajou sozinho da Ucrânia para a Eslováquia e se tornou um símbolo da guerra contra a Rússia
Hassan viajou sozinho da Ucrânia para a Eslováquia e se tornou um símbolo da guerra contra a Rússia Hassan viajou sozinho da Ucrânia para a Eslováquia e se tornou um símbolo da guerra contra a Rússia

Hassan Al-Khalaf, de 11 anos, se agarrou à esperança quando atravessou a Ucrânia sozinho, chegando em segurança à Eslováquia depois de se juntar às massas de refugiados que escapavam da invasão russa de seu país.

Hassan chegou à Eslováquia no início de março e atraiu grande atenção da mídia depois que a polícia local postou a história em sua página no Facebook, chamando-o de "herói" após sua longa viagem de trem e a pé a partir de Zaporizhzhie, no sudeste da Ucrânia.

"Eu ganhei minha esperança da minha mãe querendo que eu fosse", disse Hassan em uma entrevista antes de aparecer como convidado em uma manifestação pró-Ucrânia na capital eslovaca, Bratislava, nesta sexta-feira (11).

"Minha esperança me guiou pelo caminho", afirmou ele por meio de um intérprete.

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A mãe viúva de Hassan não podia deixar a avó dele em casa, então ela enviou o menino sozinho na viagem de mais de 1.000 km para a Eslováquia, onde seu irmão mais velho estuda. Ele chegou com nada além de uma sacola plástica, passaporte e um número de telefone escrito na mão.

"Isso traz lágrimas aos nossos olhos. Este é o maior herói da noite passada", escreveu a polícia eslovaca em 5 de março, depois que Hassan apareceu na fronteira.

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Hassan é um dos mais de 2,5 milhões de refugiados que deixaram a Ucrânia, principalmente para a Polônia, mas também rumo a Eslováquia, Hungria e Romênia, para chegar à União Europeia.

Pelo menos 176 mil cruzaram a fronteira da Eslováquia em um êxodo que a Organização das Nações Unidas chamou de a crise de refugiados que mais cresce na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

"Quero agradecer muito aos voluntários, porque eles estão ajudando pessoas que nem conhecem", disse Hassan, que espera ver sua mãe novamente. "Acredito que haverá um final feliz."

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