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Morales afirma que Galeano e Jude Law apoiam reivindicação marítima boliviana

Internacional|

La Paz, 27 fev (EFE).- O presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou nesta sexta-feira que o escritor uruguaio Eduardo Galeano e o ator britânico Jude Law lhe expressaram seu respaldo à reivindicação para que o país retorne ao oceano Pacífico com soberania. Em entrevista coletiva em La Paz, Morales contou que no encontro que teve na quinta-feira com Galeano, em Montevidéu, presenteou o autor uma cópia de "El Libro del Mar". Trata-se de uma publicação editada pela Bolívia que recolhe a história e a argumentação da reivindicação ao Chile por uma restituição do acesso soberano ao Pacífico, perdido em uma guerra do final do século XIX. "Como sempre, tentamos divulgar nossa reivindicação marítima e, no momento de entregar-lhe 'O Livro do Mar', ele me disse que este deveria chamar-se 'O Livro do Mar Roubado'", comentou o governante. Além disso, Morales declarou que durante a visita do ator britânico Jude Law à Bolívia por ocasião do carnaval, surgiu o assunto da reivindicação marítima boliviana. "Rapidamente resumi como foi e ele me disse 'eu vou ser defensor desta reivindicação boliviana'", assegurou o líder, acrescentando que seu governo entregou a Law uma vasta documentação para que se inteire do assunto. A Bolívia perdeu 400 quilômetros de costa e 120.000 quilômetros quadrados de território em uma guerra travada contra o Chile no final do século XIX. Em 2013, o governo Morales apresentou um requerimento perante a Corte Internacional de Justiça de Haia (CIJ) para exigir uma decisão que obrigue o Chile a negociar de boa fé a centenária reivindicação boliviana. O Chile rejeitou o pedido boliviano com o argumento de que as fronteiras ficaram definidas em um tratado assinado em 1904, 25 anos depois da chamada Guerra do Pacífico. O tribunal internacional convocou os dois países para que em maio compareçam a uma fase de alegações orais para tratar a objeção de Santiago em relação à competência da CIJ neste caso. Paralelamente, ambos países levam adiante campanhas internacionais para expor ao mundo suas respectivas posições sobre este assunto. O presidente boliviano assegurou que seu governo não tenta "manipular nenhuma organização ou nenhuma personalidade" com este assunto e que somente informam a respeito quando têm a "oportunidade". Além disso, insistiu que o retorno da Bolívia ao Pacífico com soberania contribuirá para a integração regional. EFE gb/rsd

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