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Muhammad Ali: "Mandela nasceu livre em espírito, agora é livre para sempre"

Internacional|

Washington, 5 dez (EFE).- O lendário ex-boxeador Muhammad Ali prestou nesta quinta-feira tributo ao ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela, que morreu aos 95 anos, a quem considerou um homem que mostrou ao mundo o que é "o perdão em grande escala" e que agora "está livre para sempre". "Estou profundamente entristecido com a morte do senhor Mandela", disse Ali, de 71 anos, em comunicado citado pela rede "NBC" News. "O que mais lembrarei do senhor Mandela é que foi um homem cujo coração, alma e espírito não podiam ser contidos nem restringidos através de injustiças econômicas e raciais, barras de metal ou a carga de ódio e vingança. Ele nos ensinou o que é o perdão em grande escala", assinalou Ali. "Seu espírito nasceu livre, destinado a planejar acima do arco-íris. Hoje seu espírito voa pelos céus. Agora é livre para sempre", acrescentou. Ali, considerado um símbolo para muitos afro-americanos por causa de seu espírito rebelde e sua recusa a lutar na Guerra do Vietnã (1959-1975), é um declarado admirador de Mandela e esteve presente em sua primeira visita às Nações Unidas em 1990, antes de sua chegada à Presidência da África do Sul. "Sua vida foi cheia de propósitos e esperança, para si mesmo, para seu país e para o mundo. Inspirou outros a alcançar o que parecia impossível e lhes impulsionou a romper as barreiras que os detinham mental, física, social e economicamente", disse. Mandela morreu em companhia de sua família, segundo anunciou o atual presidente da África do Sul, Jacob Zuma. EFE llb/ma

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