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Neonazista suspeito de campanha de ameaças na Alemanha é detido

Homem enviou mais de 100 cartas a figuras públicas conhecidas por seu compromisso contra racismo e antissemitismo

Internacional|Da AFP

Homem enviou mais de 100 cartas com ameaças à figuras públicas
Homem enviou mais de 100 cartas com ameaças à figuras públicas Homem enviou mais de 100 cartas com ameaças à figuras públicas

A Justiça alemã anunciou nesta terça-feira (4) a prisão de um homem suspeito de participar de uma campanha de cartas ameaçadoras contra personalidades e imigrantes, assinadas por um pequeno grupo neonazista responsável por uma dezena de assassinatos.

O detido, um desempregado de 53 anos, já foi condenado no passado por crimes atribuídos à extrema direita, disse o promotor de Frankfurt.

Há "fortes suspeitas" de que o detido envia para todo país, desde agosto de 2018, uma série de "cartas ameaçadoras com conteúdo de incitação ao ódio, insultante e ameaçador, sob o pseudônimo NSU 2.0", detalhou a promotoria.

O grupo neonazista NSU (Clandestinidade Nacional Socialista) cometeu vários assassinatos nos anos 2000, principalmente de imigrantes.

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As cartas, mais de 100, foram dirigidas principalmente a figuras públicas conhecidas por seu compromisso contra o racismo e o antissemitismo, a favor dos imigrantes, assim como aos próprios imigrantes. 

Em março, Peter Beuth, ministro do Interior da região de Hesse, da qual Frankfurt é a capital, relatou que 133 cartas de ameaça foram detectadas. Deste total, 115 foram enviadas por "NSU 2.0". 

Em junho de 2019, o assassinato de Walter Lübcke, prefeito da cidade de Kassel, cometido por um militante de extrema direita, revelou o ressurgimento do terrorismo neonazista na Alemanha. O fenômeno foi subestimado no início deste século e, hoje, é considerado um desafio crucial para a segurança interna.

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