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Netanyahu atribui novamente ao Irã o ataque contra a Amia em Buenos Aires

Internacional|

Washington, 3 mar (EFE).- O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acusou novamente nesta terça-feira o Irã de ser o culpado pelo atentado contra a associação mutual judaica Amia em Buenos Aires em 1994, como exemplo dos ataques que o governo iraniano realizou na América. "Além do Oriente Médio, o Irã ataca os Estados Unidos e seus aliados através de sua rede terrorista global. Explodiu o centro da comunidade judaica e a embaixada de Israel em Buenos Aires. Ajudou à Al Qaeda a bombardear as embaixadas americanas na África. Tentou inclusive assassinar o embaixador saudita, aqui em Washington", disse o primeiro-ministro em seu discurso perante o Congresso americano. Em 1994, um carro-bomba reduziu a escombros a sede da Amia na capital argentina, deixando 85 mortos, enquanto em 1992 uma bomba em frente à embaixada israelense na mesma cidade matou 29 pessoas. Em ambos os casos a Justiça argentina atribuiu os fatos ao Irã e ao grupo terrorista Hamas. A acusação de Netanyahu ganha força devido à recente morte do promotor especial argentino encarregado da investigação, Alberto Nisman, encontrado em sua casa com um tiro na cabeça no último dia 18 de janeiro em circunstâncias ainda não esclarecidas. Quatro dias antes, Nisman tinha apresentado uma denúncia contra a presidente argentina, Cristina Kirchner; o chanceler Héctor Timerman e vários dirigentes governistas por um suposto plano para acobertar os suspeitos iranianos do atentado. Com este e outros exemplos, Netanyahu delineou seu discurso de hoje perante os legisladores americanos para advertir as EUA sobre as consequências de assinar um acordo nuclear "ruim" com Teerã. Durante um polêmico e histórico discurso perante o Congresso, Netanyahu alertou aos legisladores que o povo judeu sofre "outra tentativa de destruição" por parte do governo iraniano, enquanto as potências do G5+1 (EUA, China, Rússia, França e Reino Unido, mais a Alemanha) se sentam com ele para negociar um acordo. EFE rg/rsd

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