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Netanyahu diz que cessar-fogo com Hamas está fora da agenda israelense

Bombardeio israelense na Faixa de Gaza já deixou quase 80 mortos, em sua maioria civis

Internacional|

Ofensiva israelense na Faixa de Gaza deixou quase 80 mortos em 3 dias
Ofensiva israelense na Faixa de Gaza deixou quase 80 mortos em 3 dias Ofensiva israelense na Faixa de Gaza deixou quase 80 mortos em 3 dias

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, descartou nesta quinta-feira (10) a possibilidade de um cessar-fogo com o movimento islamita Hamas e membros de seu gabinete pedem inclusive um endurecimento da ofensiva, com medidas como o corte de fornecimento de água e energia.

"Atualmente não estou falando com ninguém sobre um cessar-fogo. Não está nem sequer na agenda", afirmou Netanyahu durante reunião do Comitê de Defesa e Relações Exteriores do parlamento israelense (Keneset), informou a edição digital do jornal Haaretz. 

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Durante o encontro, realizado em Jerusalém, o presidente do Comitê, Zeev Elkin, sugeriu um endurecimento das medidas contra Gaza e propôs cortar o abastecimento de água e eletricidade ao território (Israel é o principal fornecedor da região). 

Netanyahu informou ainda que tinha conversado com vários líderes mundiais, incluído o presidente francês, François Hollande, e que eles apoiavam a operação iniciada na terça-feira em Gaza e que já deixou mais de 80 pessoas mortas.

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"O presidente francês, François Hollande, me disse que estou certo e inclusive emitiu uma declaração condenando o lançamento de foguetes", disse.

Netanyahu também falou com o secretário de Estado americano, John Kerry, que, segundo o Departamento de Estado, apoiou o direito de Israel de se defender mas pediu que o primeiro-ministro faça o possível para diminuir a tensão e evitar vítimas civis na ofensiva do exército israelense contra Gaza.

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Kerry, que está na China, conversou por telefone com Netanyahu e deve falar com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, "nas próximas 24 horas", segundo a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki.

"Na conversa do secretário de Estado (com Netanyahu) e em todas as realizadas por altos funcionários dos Estados Unidos se encorajou as partes a diminuir a tensão e se transmitiu a mensagem de que, certamente, não queremos ver vítimas civis", afirmou Psaki.

A agência de notícias palestina "Maan" anunciou hoje em sua edição em árabe que a Jihad Islâmica concorda que não existem negociações que possam levar a um iminente fim das hostilidades.

"Não há negociações sérias para deter a escalada e estamos prontos para uma invasão terrestre", afirmou o porta-voz das Brigadas de Al Quds, braço armado deste grupo radical palestino.

Desde o início da operação militar na Faixa de Gaza, onde mais de 750 posições foram atingidas por mar e ar, Israel ventila a possibilidade de executar uma invasão terrestre se o lançamento de foguetes não for interrompido e não houver um avanço em seu segundo objetivo, que é debilitar ao máximo a infraestrutura islamita.

Nos últimos dias, o governo israelense autorizou a mobilização de 41.500 reservistas, com o objetivo de liberar as tropas regulares de tarefas administrativas e reforçar assim a infantaria e a cavalaria em Gaza.

Ontem o ministro da Defesa israelense, Moshe Yaalon, confirmou que a operação "Limite Protetor" se ampliará e se intensificará de forma paulatina nos próximos dias até conseguir seus dois objetivos.

Enquanto isso, o Hamas também garantiu que não interromperia o lançamento de foguetes até que os presos da Cisjordânia, Jerusalém e Gaza fossem libertados e se cumpram os acordos alcançados na assinatura do cessar-fogo entre ambas as partes em 2012. 

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