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Novo conflito armado explode na faixa de Gaza

Israelenses e palestinos já vinham em tensão crescente havia alguns meses

Internacional|Do R7

Conflito na faixa de Gaza durou cerca de 50 dias
Conflito na faixa de Gaza durou cerca de 50 dias Conflito na faixa de Gaza durou cerca de 50 dias

Em julho deste ano, a tensão entre israelenses e palestinos explodiu em um novo conflito armado. No dia 8 desse mês, Israel lançou a ofensiva militar Limite Protetor, contra a faixa de Gaza, alegando que pretendia destruir sedes do Hamas na região e túneis que membros do grupo extremista haviam construído para chegar a Israel.

O desentendimento, porém, já vinha subindo desde junho. No dia 12, os israelenses Eyal Yifrah, de 19 anos, Gilad Shaar e Naftali Fraenkel, ambos com 16 anos, foram sequestrados quando pegavam carona na Cisjordânia. Cerca de três semanas depois, os três jovens foram encontrados mortos e culpou-se o Hamas pelo sequestro e assassinato dos adolescentes.

Poucos dias após a confirmação da morte dos israelenses, um jovem palestino também foi sequestrado e assassinado. Mohammed Abu Khudair, de 16 anos, morava em um subúrbio árabe de Jerusalém e sua morte foi vista como um possível ataque de vingança.

A violência entre os dois lados, então, subiu exponencialmente. Tanto palestinos quanto israelenses estavam indignados com a morte dos jovens e trocavam agressões. Em 8 de julho, portanto, foi lançada a ofensiva israelense na faixa de Gaza.

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No início, o conflito foi essencialmente aéreo: israelenses bombardeavam locais que seriam controlados pelo Hamas na faixa de Gaza e palestinos lançavam foguetes contra Israel. Após alguns dias, as Forças de Defesa Israelenses começaram a atuar também por terra, posicionando tanques na fronteira com a faixa e atirando contra Gaza.

Acusações de excessos foram feitas por ambos os lados. Palestinos e organismos de defesa dos direitos humanos disseram que Israel estava atacando alvos civis, como escolas e hospitais. Os israelenses, por sua vez, declararam que tinham como objetivo atingir os líderes do Hamas e que estes estariam usando civis como escudo.

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O conflito durou cerca de 50 dias: ambas as partes acertaram um cessar-fogo em 26 de agosto, com mediação do Egito. O acordo permitiu a entrada de ajuda humanitária na faixa de Gaza, além da autorização de pesca, pelos palestinos, até 6 milhas náuticas (o limite anterior era 3) e a retomada das negociações no Cairo.

O governo dos EUA apoiou o acordo, assim como a ONU. Ban Ki-moon, secretário-geral desta organização, acrescentou que o futuro de Gaza e Israel depende, porém, de um cessar-fogo permanente.

No total, mais de 2.100 palestinos e de 60 israelenses morreram. Além disso, cerca de 400 mil pessoas precisaram deixar suas residências e buscaram abrigo em escolas da ONU, hospitais ou casas de parentes. Após o conflito, a faixa de Gaza também enfrentou uma crise imobiliária sem precedentes: mais de 7.000 imóveis ficaram completamente destruídos, inclusive grandes torres residenciais.

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