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Novo estudo levanta hipótese de que Santo Sudário pode ter se originado há 2 mil anos

Terremoto pode ser responsável por erro de datação nos testes de carbono 14

Internacional|Do R7

Muitos fiés não têm dúvidas sobre a veracidade do Santo Sudário
Muitos fiés não têm dúvidas sobre a veracidade do Santo Sudário Muitos fiés não têm dúvidas sobre a veracidade do Santo Sudário

Considerado uma das relíquias mais importantes do cristianismo, o Santo Sudário atrai a atenção de religiosos e acadêmicos do mundo inteiro. Uma recente pesquisa organizada pelo professor Alberto Carpinteri da Escola Politécnico de Turim, na Itália, coloca em questão os testes de carbono 14 organizados ao longo dos anos 80 que dataram o tecido como sendo da idade média.

De acordo com os pesquisadores, o Santo Sudário, relíquia que muitos acreditam ser a mortalha que envolveu o corpo de Jesus Cristo, sofreu alterações químicas devido à um terremoto ocorrido no ano 33 d.C., na região da antiga Jerusalém. Tal fenômeno geológico pode ter provocado o choque entre diferentes rochas o que provocou a emissão de nêutrons radioativos.

Os pesquisadores levantaram a hipótese de que isto provocou a emissão de nêutrons, o que poderia ter afetado os resultados dos testes de carbono 14 produzidos no século 20. Dessa forma, o Santo Sudário poderia ser anterior ao terremoto de 33 d.C..

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Os processos de datação por carbono 14 são utilizados como principal experimento para verificar a idade de um artefato, entretanto, estes apresentam algumas falhas e os resultados não são exatos.

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Até hoje, a Igreja evitou assumir uma posição sobre a relíquia que foi encontrada na cidade francesa de Troyes, no sudeste de Paris, na metade do século 14.

A mortalha ganhou projeção mundial em 1898, quando o fotógrafo amador Secondo Pia constatou que o negativo da imagem tirada possuía feições mais claras que o normal, formando assim uma possível imagem de Cristo.

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Análises de carbono 14 realizadas em 1988 determinaram que as fibras nos tecidos que formam o sudário datam da idade média, próximo entre 1260 e 1390. Entretanto, esses descobertas mas essas não foram comprovadas e alguns pesquisadores afirmam que partes das amostras estudadas teriam sido contaminadas durante o processo.

Depois que a relíquia voltou a ser exibida ao público dezenas de milhares de fiéis visitam diariamente a Catedral de Turim para conhecer o artefato.

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