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Número de mortos em desabamento em Bangladesh já chega a 1.125

Desastre aconteceu no dia 24 de abril em Savar, na periferia de Dacca

Internacional|

Parentes de vítimas identificam corpos de desastre em Bangladesh
Parentes de vítimas identificam corpos de desastre em Bangladesh Parentes de vítimas identificam corpos de desastre em Bangladesh

O desabamento de um edifício do setor têxtil em Bangladesh no mês passado chegou neste domingo (12) a 1.125 após o resgate de outros 15 cadáveres dos escombros, anunciou uma fonte oficial. As operações de limpeza prosseguirão nos próximos dias e o balanço, ainda provisório, possivelmente aumentará, indicou à AFP o vice-prefeito de Dacca, Zillur Chowdhury.

O Rana Plaza, um edifício de oito andares no qual mais de 3.000 pessoas trabalhavam, às vezes por menos de 30 euros mensais, na confecção de roupas para marcas conhecidas, como a britânica Primark e a espanhola Mango, desabou no dia 24 de abril em Savar, na periferia de Dacca.

Cerca de 2.500 pessoas sobreviveram à catástrofe. A última sobrevivente, uma jovem costureira de 18 anos, Reshma Islam, foi resgatada na sexta-feira (10) em meio aos escombros 17 dias após o acidente.

Mulher é resgatada com vida 16 dias após acidente

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Uma investigação preliminar concluiu que a causa do desabamento do edifício, que já não estava em boas condições, seriam vibrações provocadas, entre outros, por grandes geradores colocados em funcionamento durante uma queda de energia.

Bangladesh é o segundo produtor têxtil do mundo graças aos baixos salários e à abundante mão-de-obra. Este setor-chave da economia, que gera 29 bilhões de dólares por ano, representou em 2012 80% das exportações do país.

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Mas há anos as ONGs denunciam as terríveis condições de trabalho e as normas de segurança nesta indústria.

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Reta final

A operação de busca e recuperação de corpos no complexo têxtil que desabou em de abril perto de Daca, capital de Bangladesh, entrou neste domingo (12) em sua fase final.

De acordo com o porta-voz do Exército do país asiático, Shahinul Islam, "já estamos bem perto de terminar os trabalhos de recuperação de corpos e remoção de escombros". Islam disse ser difícil saber quantos corpos ainda estão entre as ruínas, pois as listas de empregados fornecidas pelas fábricas, segundo ele, não são claras, mas reiterou que a operação será concluída "antes da próxima sexta-feira".

Liderados pelo Exército, os trabalhos de resgate têm a participação de outros corpos de segurança, dos bombeiros, de engenheiros municipais e da Cruz Vermelha. Os operários reduziram neste sábado o uso de maquinaria pesada devido à esperança de encontrar novos sobreviventes após uma jovem ter sido retirada dos escombros com vida na sexta-feira, duas semanas e meia após o acidente. Islam, no entanto, considera ser praticamente impossível que isso se repita de agora em diante.

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