O presidente americano fez um breve discurso e embarcou para Nova York
ReutersO presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta terça-feira (23) que a batalha contra os jihadistas do EI (Estado Islâmico) "levará tempo" e significará "desafios", mas ressaltou a importância da coalizão internacional que apoiou a primeira rodada de ataques dentro da Síria.
"Vamos fazer o que for necessário para acabar com este grupo terrorista", afirmou Obama em discurso realizado antes do governante ir para a Assembleia das Nações Unidas em Nova York.
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O presidente ressaltou que já foi "informado das estratégias para saber o que foi realizado" e que quatro países participaram dos bombardeamentos: "Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Jordânia e Catar", dizendo que "isso deixa claro que o mundo não está deixando os Estados Unidos lutar sozinho".
Obama falou ainda que "essa não é uma guerra só dos Estados Unidos" e agradeceu o apoio dos militares do país e dos aliados nos combates. O presidente ainda ressaltou que a estratégia de "abastecer a oposição síria moderada foi a melhor estratégia para combater o EI".
O mandatário também confirmou as informações divulgadas nesta manhã de que os ataques teriam atingido bases do Khorasan, braço da Al-Qaeda no país. "Nós destruídos um complô da Al-Qaeda na Síria contra os Estados Unidos e os aliados", destacou o mandatário.
Obama ainda ressaltou, novamente, que os Estados Unidos "não tolerarão ameaças ao seu povo" e que o país "é forte e está unido para se defender". Obama encerrou o rápido pronunciamento falando que "ainda há desafios à frente", mas que o país está fazendo o possível para combater o EI.
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