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Obama pede que republicanos não respondam medidas com paralisação do governo

Internacional|

Washington, 20 nov (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu nesta quinta-feira que os republicanos não respondam suas medidas migratórias com uma nova paralisação administrativa do governo federal, nem com o bloqueio de outras iniciativas no Congresso. "Não deixem que a falta de acordo sobre um único assunto impossibilite qualquer acordo em outra questão (...) o Congresso não deveria voltar a provocar uma paralisação do governo só porque não existe acordo neste tema. Os americanos estão cansados do bloqueio", advertiu Obama em discurso à nação na Casa Branca. O pacote de medidas unilaterais de Obama anunciado hoje regularizaria mais de 5 milhões de imigrantes ilegais, a maioria deles pais com filhos que são cidadãos ou que têm residência permanente no país, e é a maior ação deste tipo desde a que foi decretada pelo presidente republicano, Ronald Reagan, em 1986. O plano de Obama tem forte rejeição dos republicanos, que alegam que, com essa ação unilateral, o presidente ultrapassa seus poderes. Consciente dessas críticas, o chefe de Estado defendeu hoje a "completa legalidade" de suas medidas, que "são ações como as tomadas por cada um dos presidentes republicanos e democratas no último meio século". A bancada republicana, que nos últimos dias acusou a Obama de agir como um "imperador" ou um "monarca", está discutindo qual será a dimensão de seu contra-ataque após o anúncio presidencial. Por um lado, estão os que pedem que o Congresso force uma nova paralisia administrativa do governo federal como a do ano passado. Por outro, os que se querem bloquear qualquer recurso destinado à aplicação das medidas migratórias anunciadas pelo presidente. Obama advertiu hoje em seu discurso sobre a impopularidade que uma nova paralisação do governo pode gerar e voltou a estender a mão para a oposição para que leve adiante sua ambiciosa reforma migratória integral. O presidente decidiu agir unilateralmente na questão migratória depois de esperar por um ano que os republicanos desbloqueassem no Congresso sua reforma aprovada pelo Senado em junho de 2013 e prometida desde a campanha de 2008. As medidas de Obama regularizam cerca de metade dos 11,3 milhões de imigrantes ilegais que vivem no país, segundo os cálculos do governo, dos quais a maioria são latino-americanos, mais da metade mexicanos. EFE cg/rpr

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