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Obama reitera que EUA não assinarão "acordo ruim" com o Irã

Internacional|

Washington, 30 jun (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reiterou nesta terça-feira que seu governo preferirá retirar-se das negociações nucleares com o Irã antes de assinar um "acordo ruim", caso o Executivo iraniano não permita um mecanismo de verificação "sério e rigoroso". "Nós sairemos das negociações se o resultado for um acordo ruim", insistiu Obama em entrevista coletiva junto à presidente Dilma Rousseff na Casa Branca. O governo americano anunciou hoje que as conversas com o Irã, que deveriam terminar ao longo do dia de hoje, se estenderão até o próximo dia 7 de julho para resolver os assuntos pendentes. Obama não se pronunciou sobre a extensão do prazo, mas respondeu a uma pergunta sobre se confia na liderança do Irã e em sua seriedade para cumprir o prazo que alcançar com o Grupo 5+1 (EUA, Reino Unido, China, França, Rússia e Alemanha). "Há desacordos e divisões muito arraigadas entre Estados Unidos e Irã, e não vão se dissipar da noite para o dia. O objetivo das negociações nucleares não é apoiar-nos na confiança, mas construir um mecanismo verificável no qual fechemos os caminhos para que o Irã obtenha uma arma nuclear", afirmou Obama. O presidente americano disse que sua "esperança" é que as negociações produzam um acordo, mas deu instruções "claras" a sua equipe que só aceitem uma implementação "adequada" do acordo preliminar alcançado no último mês de abril entre Irã e o Grupo 5+1 em Lausanne (Suíça). "Houve muitos comentários por parte dos negociadores iranianos sobre se podem, de fato, cumprir alguns dos termos colocados em Lausanne. Se não puderem, isso vai ser um problema", disse Obama. "Se não pudermos proporcionar garantias que os caminhos para que o Irã obtenha uma arma nuclear estão fechados e não pudermos verificá-lo, se o regime de inspeções e verificação não for adequado, então não vamos conseguir um acordo, e deixamos isso muito claro ao governo iraniano", assegurou Obama. Os assuntos pendentes mais espinhosos nas negociações são o acesso dos inspetores internacionais a algumas instalações militares iranianas, nas quais se suspeita que houve pesquisas atômicas não declaradas, e as modalidades do alívio das sanções internacionais que pesam sobre Teerã. Obama garantiu ainda que, "independentemente" da negociação nuclear, os EUA seguem pressionando o governo do Irã para a libertação dos americanos detidos ali, entre eles o pastor Saeed Abedini, o jornalista do "Washington Post", Jason Rezaian, e o ex-fuzileiro Amir Hekmati. EFE llb/rsd (foto)

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