O coordenador de crise da ONU para a Ucrânia, Amin Awad, manifestou neste domingo (8) a "profunda consternação" pelo ataque das tropas russas contra uma escola utilizada como refúgio na região separatista de Lugansk.
O representantes das Nações Unidas admitiu temer que haja "dezenas de mortos" no local.
Em um breve comunicado, Awad, que também é secretário-geral adjunto da organização, disse que o ataque à escola de Belogorovka, que abrigava, ao menos, 90 pessoas, é outra "crua recordação da crueldade desta guerra", e se solidarizou com vítimas e familiares.
Segundo informações divulgadas até o momento, há registro de duas mortes e de 60 pessoas desaparecidas por causa do ataque. O governador de Lugansk, no leste da Ucrânia, Serhiy Gaidai, foi o responsável por divulgar a ação militar contra o centro educacional.
"Provavelmente, as 60 pessoas que estão soterradas, morreram", lamentou o chefe de governo regional, por mensagem veiculada através do Telegram.
Ao todo, cerca de 90 pessoas estavam abrigadas na escola, que foi destruída por causa do ataque. De acordo com informações oficiais, 30 foram resgatadas com vida do local.
Belogorovka está localizada na região separatista de Lugansk, que é palco de intensos combates entre tropas ucranianas e russas.