Em Cuba, homem acompanha discurso do presidente Raúl Castro
REUTERS/Enrique De La OsaO secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, elogiou o anúncio do restabelecimento das relações entre Estados Unidos e Cuba, anunciado nesta quarta-feira (17).
"É uma notícia muito positiva. Agradeço aos presidentes Barack Obama e Raúl Castro por tomarem este importante passo para normalizar suas relações", disse Ban em sua entrevista coletiva de fim de ano.
O secretário-geral acrescentou que a ONU vai monitorar os futuros passos para apoiar o que pode ser um maior envolvimento "entre dois povos que estiveram separados por muito tempo".
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, também parabenizou, em nome do Mercosul, o povo cubano e seu governo por iniciar um processo de normalização das relações com os Estados Unidos "com absoluta dignidade e em um pé de igualdade".
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Cristina, que exerce a presidência temporária do Mercosul, que hoje realiza sua 47ª cúpula semestral, mandou uma "imensa saudação e respeito à dignidade do povo cubano e seu governo, que souberam manter seus ideais no alto".
Por sua vez, o papa Francisco "se agradou vivamente" com o anúncio do restabelecimento das relações entre Estados Unidos e Cuba, "a fim de superar, pelo interesse dos respectivos cidadãos, as dificuldades que marcaram sua história".
A reação do papa foi informada pelo porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, em comunicado à imprensa minutos depois de os presidentes dos EUA, Barack Obama, e de Cuba, Raúl Castro, agradecerem o apoio do pontífice para facilitar o diálogo entre os dois países.