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ONU e Rússia condenam golpe de Estado em Guiné, na África

Golpistas suspenderam a Constituição, dissolveram o governo e decretaram toque de recolher noturno 'até próximo aviso'

Internacional|Da Ansa Brasil

Apesar dos pedidos internacionais, situação no país africano continua muito tensa
Apesar dos pedidos internacionais, situação no país africano continua muito tensa Apesar dos pedidos internacionais, situação no país africano continua muito tensa

A Organização das Nações Unidas (ONU) e o governo da Rússia condenaram o golpe de Estado ocorrido em Guiné e pediram a libertação do presidente Alpha Condé, 83 anos, que foi "capturado" pelos golpistas no domingo (5).

"Estou seguindo pessoalmente a situação na Guiné de maneira muito próxima. Condeno firmemente qualquer captura de governo com a força das armas e peço a soltura imediata do presidente Alpha Condé", disse o secretário geral da ONU, António Guterres.

Nesta segunda-feira (6), o Ministério das Relações Exteriores da Rússia emitiu uma nota oficial em que condena o golpe e pede a libertação do mandatário.

"Moscou se opõe a qualquer tentativa de tomada de poder de maneira inconstitucional. Pedimos que Alpha Condé seja libertado e que seja garantida a sua imunidade. Acreditamos que a situação na Guiné deve voltar o mais rapidamente possível às bases constitucionais. Pedimos que todas as forças políticas da Guiné se abstenham de ações que possam incitar ainda mais violência e de resolver pacificamente a situação através de conversas", ressalta a nota republicada pela agência Tass.

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Também a União Africana e a Comunidade dos Estados da África Ocidental fizeram apelos neste sentido.

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Apesar dos pedidos internacionais, a situação no país africano continua muito tensa. Após intensos tiroteios e a "captura" de Condé neste domingo, os golpistas liderados pelo coronel Mamady Doumbouya suspenderam a Constituição, dissolveram o governo e decretaram toque de recolher à noite "até próximo aviso".

Em pronunciamento, Doumbouya afirmou que seus soldados tomaram o poder "para colocar fim à corrupção e a à péssima gestão do país".

A Guiné é um país de 12 milhões de habitantes e está localizada na África Ocidental. Condé está no cargo de presidente desde 2010, tendo sido reeleito em 2015 e em 2020. No entanto, a última reeleição foi considerada "não democrática" por opositores e causou uma série de protestos violentos.

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