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ONU garante que não houve vazamento de radiação em central nuclear atacada pelos russos

O diretor da agência de energia atômica ligada à entidade, o argentino Rafael Grossi, afirmou que jamais ocorreu na história uma agressão parecida a uma usina

Internacional|

Prédio da usina nuclear pegou fogo na quinta-feira à noite após ataques russos
Prédio da usina nuclear pegou fogo na quinta-feira à noite após ataques russos Prédio da usina nuclear pegou fogo na quinta-feira à noite após ataques russos

O diretor da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), da ONU, Rafael Grossi, criticou nesta sexta-feira (4) que a segurança da maior central nuclear da Europa tenha sido colocada em jogo por um ataque da Rússia, mas garantiu que não ocorreram vazamentos radioativos da instalação. "Foi comprometida a segurança com o que aconteceu à noite. Temos a sorte que não ocorreu um escape de radiação", afirmou o argentino, em entrevista coletiva concedida em Viena, na Áustria.

No encontro com jornalistas, Grossi ainda destacou que a situação é "sem precedentes". Na quinta-feira (3) à noite, um ataque russo atingiu a central nuclear de Zaporizhzhia, na região de Enerhodar, no sudeste da Ucrânia. O incêndio em um dos edifícios da instalação foi controlado hoje, às 6h20 pela hora local (1h20 de Brasília). 

"A integridade dos reatores não foi comprometida, mas sim a da central, no sentido mais amplo", indicou o diplomata argentino, que alertou para os riscos, se os combates seguirem próximos a unidades atômicas. Grossi afirmou que o projétil que atingiu a instalação nuclear foi lançado pelas tropas russas, e reforçou o perigo de que combates aconteçam próximo a complexos como o de Zaporizhzhia, pela grande fragilidade.

O líder da agência nuclear da ONU indicou que a situação é muito "instável e frágil". O argentino garantiu que está em contato com as autoridades ucranianas para acompanhar os acontecimentos ligados ao incidente e se mostrou disposto a viajar para a antiga usina nuclear de Chernobyl para avaliar a região. "Estou pronto para ir", disse Grossi, depois de ter recebido pedido de auxílio da Ucrânia. "Se vamos oferecer assistência, é preciso estar ali. E o primeiro a ir deve ser o diretor da AIEA.

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