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ONU Mulheres: igualdade tem que estar no centro de metas de desenvolvimento

"Igualdade para as mulheres significa progresso para todos", afirma diretora-executiva da ONU

Internacional|

A diretora-executiva da ONU Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka, expressou neste sábado (22) sua satisfação pelo resultado da 58ª Comissão Sobre a Condição Social e Jurídica da Mulher e ressaltou os avanços conquistados para que as políticas de igualdade estejam no centro da nova agenda global de desenvolvimento.

A Comissão encerrou ontem à noite duas semanas de reuniões com um compromisso sobre as prioridades no âmbito da mulher, embora tenha voltado a ficar evidente a profunda divisão entre os países em assuntos como a saúde reprodutiva e a educação sexual.

— Representa um marco de cara a uma agenda global de desenvolvimento transformadora que ponha o fortalecimento das mulheres e as meninas em seu centro.

O documento de conclusões adotado na meia-noite da sexta-feira reivindica metas específicas sobre a mulher dentro dos novos objetivos de desenvolvimento mundiais que devem ser aprovados em 2015, quando vence a atual agenda. "Isto requereria vontade política, respaldada com recursos proporcionais. (...) Os investimentos em mulheres e meninas terão que ser ampliados de forma significativa", indicou em comunicado o responsável de ONU Mulheres.

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— Os Estados-membros sublinharam que enquanto os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio alcançaram progressos em muitas áreas, seguem sendo uma tarefa por terminar dado que a desigualdade de gênero persistente.

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O texto aponta, além disso, para a necessidade de conseguir avanços em vários problemas chave como a "pandemia de violência contra as mulheres e meninas no mundo todo", destacou Phumzile. A Comissão também assinalou a urgência de garantir o acesso da mulher às oportunidades e recursos, inclusive "à educação de qualidade, à propriedade de terras e outros ativos de produção, assim como à saúde sexual e reprodutiva e aos direitos reprodutivos".

Esses pontos provocaram que várias delegações, como a da Santa Sé e a do Catar, expressassem suas "reservas" sobre o texto na sessão de encerramento da Comissão. No outro lado, vários países europeus e latino-americanos lamentaram que o documento de conclusões não tenha sido mais ambicioso nesses âmbitos.

— Sabemos que a igualdade para as mulheres significa progresso para todos. Com o desenvolvimento de uma roteiro global para o futuro, temos a oportunidade de tornar realidade esta premissa.

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