Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

ONU quer combater abusos sexuais cometidos por integrantes de forças de paz

Relatório indica que as acusações visam soldados ou polícias de 21 países

Internacional|Do R7

Cerca de 122 nações fornecem 125 mil soldados e polícias em diferentes missões da ONU em todo o mundo
Cerca de 122 nações fornecem 125 mil soldados e polícias em diferentes missões da ONU em todo o mundo Cerca de 122 nações fornecem 125 mil soldados e polícias em diferentes missões da ONU em todo o mundo

O projeto de resolução para responder à multiplicação de casos de abusos sexuais imputados a capacetes azuis (nome pelo qual são conhecidas tropas multinacionais que servem nas Forças de Paz da ONU para a resolução de conflitos internacionais) está dividindo e agitando o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), segundo diplomatas citados pela AFP (Agência France Presse).

Proposto pelos Estados Unidos, o projeto foi apresentado na última sexta-feira (4), na sequência de um relatório do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em que foram sinalizados 69 casos de abusos sexuais cometidos por capacetes azuis em 2015, “um aumento significativo” face a 2014.

O texto previa repatriar contingentes inteiros de capacetes azuis quando há suspeita de abusos sexuais, a fim de exercer pressão sobre os países que fornecem tropas para operações de manutenção de paz, aos quais compete investigar e responsabilizar criminalmente os culpados.

Coreia do Norte desafia ONU e lança mísseis de curto alcance

Publicidade

ONU vai denunciar Brasil por não punir policiais que matam

Diplomatas norte-americanos esperavam uma votação hoje, mas as diferenças persistem após cinco horas de discussões.

Publicidade

O texto autoriza o secretário-geral da ONU a “substituir todas as unidades militares e/ou de polícia” de um país fornecedor de tropas, caso a nação não adote qualquer medida para levar à justiça os responsáveis pelos abusos.

O embaixador britânico Matthew Rycroft saudou a iniciativa, apelando para que o texto seja adotado “sem demora”, enquanto a Rússia e o Egito defenderam que o problema deveria ser tratado pela Assembleia-Geral e não pelo Conselho de Segurança, de acordo com diplomatas citados pela agência AFP.

Publicidade

Ban Ki-moon deve se pronunciar hoje diante do Conselho de Segurança sobre o assunto e explicar a razão pela qual escolheu identificar, no seu relatório, a nacionalidade dos capacetes azuis acusados.

Dos 69 casos sinalizados em 2015, mais da metade envolve duas missões de manutenção da paz da ONU: a Minusca (na República Centro-Africana) e a Monusco (na República Democrática do Congo).

O relatório indica que as acusações visam soldados ou polícias de 21 países. Cerca de 122 nações fornecem 125 mil soldados e polícias em diferentes missões da ONU em todo o mundo.

Conheça o R7 Play e assista a todos os programas da Record na íntegra!

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.