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Opas alerta para rápida expansão do coronavírus nas Américas

A diretora da entidade advertiu que, devido ao crescimento na mortalidade e na transmissão da covid-19, os sistemas de saúde estão sobrecarregados

Internacional|Da EFE

Trabalhadores constroem novos túmulos no Equador
Trabalhadores constroem novos túmulos no Equador Trabalhadores constroem novos túmulos no Equador

A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) se disse nesta terça-feira (12) muito preocupada com a velocidade de propagação do novo coronavírus nas Américas, onde 266.269 novos casos foram relatados na última semana, elevando o total de infecções para 1,74 milhão.

Leia mais: Américas ultrapassam a Europa em número de casos de covid-19

"Estamos muito preocupados com a rapidez com que a pandemia está se espalhando. Levou três meses para a nossa região chegar a 1 milhão de casos, mas menos de três semanas para quase dobrar esse número", alertou a diretora da OPS, Carissa F. Etienne, em entrevista coletiva.

Etienne afirmou que, até ontem, na região das Américas, houve 1,74 milhão de casos e mais de 104 mil mortes causadas pela covid-19, a maioria nos Estados Unidos.

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Na semana passada, o continente registrou um aumento relativo de 18% nos infectados, com 266.269 novos contágios, e 23% nas mortes, com mais 19.543 vítimas do vírus SARS-CoV-2.

A diretora da OPS advertiu que, devido a esse crescimento na mortalidade e na transmissão do coronavírus, os sistemas de saúde dos grandes centros urbanos da América do Sul, citando o Rio de Janeiro como exemplo, estão ficando sobrecarregados rapidamente.

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A esse respeito, ele explicou que essas situações de sobrecarga não só têm um grande impacto nas cidades, mas também nas comunidades vizinhas. Isso pode atingir duramente alguns povos indígenas, como os da região amazônica, que têm menos acesso aos sistemas de saúde.

Etienne também se disse frustrada pela crise econômica que a pandemia deixará para trás e anunciou que a organização está mantendo um diálogo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Banco Mundial e outras agências financeiras para coordenar a resposta econômica nas Américas.

"Estamos trabalhando com a Comissão Econômica para a América Latina e Caribe para reconfigurar um novo modelo no qual os sistemas de saúde existentes e a cobertura universal da saúde sejam vistos como a chave para o crescimento econômico e a inclusão social", destacou.

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