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Países da UE fornecerão armas, inclusive letais, à Ucrânia

Maioria dos ataques das milícias rebeldes acontecem em dois pontos muito específicos

Internacional|

Presidente da Ucrânia diz que assinou contrato com 11 países para o fornecimento de armamentos, inclusive letais
Presidente da Ucrânia diz que assinou contrato com 11 países para o fornecimento de armamentos, inclusive letais Presidente da Ucrânia diz que assinou contrato com 11 países para o fornecimento de armamentos, inclusive letais

Onze países da União Europeia assinaram contratos para fornecer a Ucrânia armamento, incluídos os letais, afirmou o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, em entrevista exibida pelo canal de televisão local 11.

— Já temos assinados contratos para a provisão de armas, incluídas as letais, com 11 países da UE.

O líder da Ucrânia pediu várias vezes aos Estados Unidos e a outros países do Ocidente que facilitem armamento moderno a Kiev para lutar contra os separatistas pró-Rússia no leste do país. Por outro lado, Poroshenko indicou que a situação nas regiões de Donetsk e Lugansk, onde vigora desde 12 de fevereiro um cessar-fogo, melhorou nas últimas semanas, principalmente depois do recuo do armamento pesado dos dois lados da fronteira.

— O fato de que já há vários dias não haja mortos em combate é um claro testemunho de que a tensão diminuiu [na zona do conflito].

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Segundo ele, a maioria dos ataques das milícias rebeldes contra as posições ucranianas acontecem em dois pontos muito específicos: o aeroporto de Donetsk e a cidade de Shirokino, a cerca de 20 quilômetros de Mariupol.

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— No entanto não debilitamos nossa capacidade defensiva. Empregamos este tempo (de tranquilidade no front) para reparar o armamento, realizar manobras militares intensivas, e inclusive para habilitar campos de minas nas zonas mais sensíveis para ofensivas com tanques.

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O presidente ucraniano se referiu ainda à delimitação das zonas controladas pelos separatistas, a concessão de um status especial de autogoverno a esses territórios e a realização de eleições locais, tudo incluído nos acordos de paz assinados em Minsk mês passado.

Poroshenko reiterou que as competências especiais de autogoverno serão dadas unicamente as regiões de Donetsk e Lugansk, controladas pelos rebeldes em 19 de setembro de 2014, quando o Memorando de Minsk foi assinado, e não os territórios conquistados a partir dessa data.

— As autoridades ucranianas garantirão as competências especiais de autogoverno local somente quando as eleições locais livres e democráticas forem realizadas, e elas não poderão ser convocadas até que suas condições se ajustem às exigências da OSCE. Todos os grupos armados estrangeiros deverão abandonar esses territórios. Deve se restabelecer ali a difusão da televisão e da rádio ucranianas, a atividade dos partidos políticos, e as garantias para uma plena campanha eleitoral e a presença de observadores estrangeiros.

Enquanto isso, a autoproclamada república popular de Donetsk (RPD) deu ontem um prazo de 24 horas para a Ucrânia para delimitar as zonas com status especial. Os separatistas pró-Rússia pediram ao presidente francês, François Hollande, e à chanceler alemã, Angela Merkel, que pressionem as autoridades ucranianas para que cumpram os acordos de paz de Minsk.

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