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Para Reino Unido, Rússia planejou escalada de tensão no leste da Ucrânia

Internacional|

Luxemburgo, 14 abr (EFE).- O ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, afirmou nesta segunda-feira não ter "qualquer dúvida" que Moscou planejou a escalada de tensão em regiões orientais da Ucrânia, onde ativistas pró-Rússia tomaram prédios do governo. "Não há qualquer dúvida que isto é algo planejado pela Rússia", afirmou Hague quando chegava ao Conselho de Ministros das Relações Exteriores da União Europeia (UE) que é realizado hoje em Luxemburgo e abordará amplamente a crise russo-ucraniana. Em sua opinião, "o que está acontecendo no leste da Ucrânia é claramente uma escalada maior da crise", e considerou que esse aumento da tensão é "muito perigoso porque poderia levar a tomada de mais medidas por ambas as partes". Para ele, a Rússia orquestrou a tomada pela força de edifícios públicos no sudeste ucraniano, já que os grupos que os ocuparam estão bem treinados, equipados e coordenados. Além disso, indicou que estes se comportam "exatamente da mesma maneira que na Crimeia", em alusão à ocupação de sedes dessa república autônoma ucraniana por pró-russos que levou a sua anexação à Federação Russa depois que 97% dos crimeanos que participaram em um referendo optaram por isso. Hague denunciou que a situação tem "todo o aspecto" que se produziu uma "premeditada violação da independência e soberania da Ucrânia", e pediu uma resposta internacional perante essa situação. Sobre a possibilidade que a UE aplique novas medidas restritivas a Moscou por seu comportamento frente à crise ucraniana, Hague disse que os ministros discutirão hoje "novas sanções a indivíduos". Ele lembrou que está sendo preparada uma terceira fase de sanções econômicas a Moscou, como solicitado pelos líderes da União na última cúpula em março. "Tudo dependerá do curso dos eventos. A preparação dessa terceira rodada tem que ser concluída", apontou. Ao mesmo tempo, o britânico ressaltou que os ministros da UE também abordarão formas de apoiar às instituições democráticas ucranianas tendo em vista as eleições presidenciais que acontecerão no país em 25 de maio. EFE rja/cdr (foto)

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