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Parlamentar grego alega ter recebido oferta de suborno para apoiar governo

Internacional|

Por George Georgiopoulos

ATENAS (Reuters) - Um parlamentar de um pequeno partido da Grécia, cujo apoio é requisitado pelo governo para evitar uma eleição antecipada, disse na sexta-feira que recebeu uma oferta de suborno para dar seu voto para o candidato a presidente da coalizão governista. 

A acusação de Pavlos Haikalis, um ator e membro do pequeno partido Gregos Independentes, aconteceu dois dias após o governo do primeiro-ministro Antonis Samaras ter fracassado em conquistar apoio parlamentar suficiente para apoiar sua candidatura. 

Mais duas votações são esperadas, em 23 e 29 de dezembro. Caso o candidato, Stavros Dimas, ainda careça dos votos necessários na rodada final, a Grécia deve realizar uma eleição parlamentar, a qual, segundo pesquisas de opinião, pode ser vencida pelo partido radical de esquerda Syriza. 

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Haikalis, de 55 anos, um popular astro de comédias de televisão, disse à MEGA TV que havia recebido uma oferta de um pacote no valor de 2 milhões a 3 milhões de euros, incluindo 700 mil euros (860 mil dólares) em dinheiro, um compromisso para pagar sua hipoteca e contratos de publicidade, para apoiar Dimas. 

Ele disse que a oferta não havia sido feita por ninguém do governo, mas por um indivíduo "no setor financeiro". "Houve uma discussão preliminar, que começou como uma piada e então se tornou muito séria", disse ele. 

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A porta-voz do governo, Sofia Voultepsi, classificou os comentários de Haikalis como uma “amostra deplorável” e pediu para que ele tornasse pública a prova que disse ter enviado a promotores. 

"É óbvio que isso está sendo encenado - para que um novo presidente não seja eleito e para que o país seja levado a eleições antecipadas", disse Sofia em comunicado. 

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O gabinete da promotoria disse que Haikalis havia informado sobre o incidente no sábado. Ainda não estava claro se o parlamentar havia fornecido o nome do indivíduo que fez a suposta oferta.

O governo precisa de até 20 votos de partidos independentes e menores para conseguir a aprovação de seu candidato presidencial. 

(Por Angeliki Koutantou)

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