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Parlamentares dos EUA pedem ação do Congresso para apoio à guerra na Síria

Primeira ação dos EUA na Síria e no Iraque foi baseada em uma medida aprovada em 2001

Internacional|

Obama afirma acreditar que não precisam de nova votação que autorize o uso da força
Obama afirma acreditar que não precisam de nova votação que autorize o uso da força Obama afirma acreditar que não precisam de nova votação que autorize o uso da força

Parlamentares norte-americanos ampliaram pedidos para uma autorização do Congresso dos Estados Unidos para a guerra do presidente Barack Obama contra os militantes do Estado Islâmico no Iraque e na Síria, em meio a sinais de que os EUA e seus aliados enfrentarão uma longa e difícil batalha.

O presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, John Boehner, afirmou ao programa "This Week", da emissora ABC, que acredita que Obama tem autorização legal para ataques contra o Estado Islâmico, mas vai pedir aos parlamentares para retornarem de seus distritos se Obama buscar uma resolução de apoio para as ações do país contra o grupo militante.

Obama e outras autoridades dos EUA afirmam que acreditam que não precisam de nova votação que autorize o uso da força, mas analistas políticos alertam que a guerra poderá prejudicar a participação de democratas contrários à guerra nas eleições de novembro.

O senador Chris Murphy, democrata e membro da Comissão de Relações Exteriores do Senado, afirmou à CNN que o Congresso dos EUA deveria debater a questão por causa da incerteza sobre quanto tempo os militares norte-americanos continuarão engajados na Síria.

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"Há algumas questões sérias que temos que discutir", disse Murphy. "É preciso uma política estratégica realista. E eu simplesmente não achado que temos isso hoje na Síria", afirmou Murphy.

O Senador John Barrasso, republicano e também membro da Comissão de Relações Exteriores, pediu para Obama seguir o exemplo do premiê britânico, David Cameron, que pediu apoio ao parlamento britânico. "Eu creio que o presidente tem a obrigação de nos convocar amanhã para iniciar este debate", afirmou Barrasso.

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Tony Blinken, vice assessor de segurança nacional, afirmou ao programa "Fox News Sunday" que os ataques dos EUA contra militantes do Estado Islâmico estão mostrando progresso, mas que vai ser necessário tempo para fortalecer tropas opositoras em terra. "Isso será um esforço de longo prazo", afirmou.

Blinken afirmou que ação dos EUA na Síria e no Iraque foi baseada em uma medida aprovada em 2001, antes dos primeiros ataques dos EUA contra o Afeganistão. Mas ele afirmou que Obama seria bem-vindo se buscasse uma "autorização mais dirigida e focada".

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