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Parlamento espanhol pedirá reconhecimento do Estado palestino

Para os deputados, a coexistência de dois Estados é o caminho para a paz 

Internacional|

Centenas de pessoas pelo mundo pedem o reconhecimento do Estado palestino
Centenas de pessoas pelo mundo pedem o reconhecimento do Estado palestino Centenas de pessoas pelo mundo pedem o reconhecimento do Estado palestino

O Congresso dos Deputados da Espanha aprovará nesta terça-feira (18) por unanimidade um projeto de lei que pede ao governo para reconhecer a Palestina como Estado, reafirmando a convicção de que a "única solução possível" para o conflito é a coexistência de dois Estados, Israel e Palestina.

Os grupos parlamentares pactuaram uma emenda na qual se destaca que esse reconhecimento "deve ser consequência" de um processo de negociação entre as partes que garanta a paz e a segurança, o respeito aos direitos dos cidadãos e a estabilidade regional.

A câmara baixa do Parlamento pediu também ao governo que promova de maneira coordenada na União Europeia o reconhecimento da Palestina como Estado soberano, como parte de um processo de paz no Oriente Médio, tendo plenamente em conta "as legítimas preocupações, interesses e aspirações de Israel".

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O ministro das Relações Exteriores, José Manuel García-Margallo, assistiu ao debate no plenário e elogiou o fato de ter havido unanimidade entre os partidos, além de ter expressado confiança que esse pronunciamento do parlamento espanhol sirva para "destravar" o processo de paz na região.

Por parte do PSOE (Partido Socialista Operário Espanhol), que promoveu a iniciativa, sua porta-voz das Relações Exteriores, Trinidad Jiménez, também afirmou que o apoio unânime do Congresso é "a melhor contribuição" que a câmara pode fazer para a paz no Oriente Médio.

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Na presença do embaixador da Palestina, que estava sentado na tribuna de convidados, Jiménez censurou a atitude de Israel por continuar dificultando com sua política a resolução do conflito, mas ressaltou que o texto "não é contra nada, nem contra ninguém".

"Neste momento, devemos dar mais um passo, não só fazer um apelo ao diálogo, mas lançar uma mensagem com valor político", disse a ex-ministra das Relações Exteriores. Para Jiménez, a medida adotada pela Espanha e por outros Parlamentos europeus de apoiar o reconhecimento da Palestina é um "avanço histórico" e está contribuindo para "formar uma vontade política europeia".

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A deputada do governante PP (Partido Popular) Beatriz Rodríguez-Salmones também aprovou o consenso alcançado, mas criticou Jiménez por ter condenado a atuação de Israel após ter sofrido um atentado tão doloroso como o de hoje em Jerusalém — ação terrorista condenada por todos os porta-vozes que discursaram.

"Não me parece o momento de fazer uma lista de agravos contra ninguém. Ela voltou sua carga a um país que está no momento de máxima dor e vendo sua sobrevivência ameaçada, e isso não se pode fazer", declarou.

Rodríguez-Salmones destacou que o apoio ao reconhecimento da Palestina é um passo em direção à paz, mas ressaltou que embora "a meta seja a paz entre dois Estados, o método é o acordo entre eles", por isso não considera viável reconhecer a Palestina de forma unilateral. 

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