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Parlamento israelense aprova dissolução e convocação de eleições antecipadas

Projeto de lei prevê que nova votação acontecerá no dia 17 de março de 2015

Internacional|

Projeto de lei foi aprovado com os votos de 93 dos 120 deputados, e nenhum contra
Projeto de lei foi aprovado com os votos de 93 dos 120 deputados, e nenhum contra Projeto de lei foi aprovado com os votos de 93 dos 120 deputados, e nenhum contra

O parlamento de Israel aprovou nesta segunda-feira (8) em segunda e terceira leitura a dissolução da 19ª legislatura — uma das mais curtas da história política local — e a convocação de eleições antecipadas para 17 de março.

O projeto de lei foi aprovado com os votos de 93 dos 120 deputados, e nenhum contra.

"A realização de eleições antes de tempo é indesejável. Justificadamente o povo não as entendeu e as recebeu com surpresa", disse o presidente do parlamento, Yuli Edelstein ao fechar a última sessão dessa legislatura, após menos de dois anos.

A crise no governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu começou com a ruptura do pacto de coalizão partidária que tinha com o ministro das Relações Exteriores, Avigdor Lieberman, um dos aspirantes a primeiro-ministro do presidente Yisrael Beiteinu.

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A isso se seguiu a ofensiva em Gaza e um crescente isolamento de Israel na esfera internacional que, somado à paralisação no processo de paz com os palestinos desde princípios de ano, abriram as diferenças com seus parceiros do centro político, os partidos Yesh Atid e Hatenua.

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Na semana passada, em uma decisão estudada desde muito antes, Netanyahu demitiu os dirigentes das duas formações, o ministro de Finanças, Yair Lapid, e a de Justiça, Tzipi Livni, pondo fim a sua capacidade de governar.

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"O primeiro-ministro cometeu dois erros. O primeiro foi levar Israel a eleições que não são de interesse do povo, o segundo é que vai perder", disse hoje Lapid no parlamento.

A chefe do partido pacifista Meretz, Zehava Galón, se despediu do atual governo israelense com um "Adeus e não até logo", alinhado com a campanha iniciada pelos partidos do centro e da esquerda para atacar Netanyahu pessoalmente e sob o slogan de "No Bibi", por causa de seu apelido.

Para conter Netanyahu, os partidos de centro iniciaram os contatos para formar um bloco unificado com o qual obteriam o mandato, embora o diálogo ainda seja muito preliminar.

Uma pesquisa publicada pelo canal de televisão parlamentar revelou pela primeira vez que um bloco desta natureza tem possibilidades reais de desbancar o primeiro-ministro de Israel desde 2009.

A pesquisa dá 23 deputados à frente para a centro-esquerda que o Partido Trabalhista e o Hatenua tentam concretizar, e dois a menos ao Likud, de Netanyahu.

Se as eleições fossem hoje, o partido colonizador Lar Judeu sairia muito fortalecido, com 18 cadeiras, e o Yisrael Beiteinu (presidido por Lieberman) e Yesh Atid, nove cada um.

O resto das formações obteria números inferiores, e, segundo a pesquisa, os dois partidos ultra-ortodoxos seriam novamente o fiel da balança para a formação do novo Executivo.

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