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Patrimônio do ministro da Economia argentino está na mira da Justiça

Internacional|

(Atualiza com reação de Kicillof). Buenos Aires, 30 jun (EFE).- Um procurador pediu à Justiça que investigue o ministro da Economia da Argentina, Axel Kicillof, por suposto enriquecimento ilícito, confirmaram nesta terça-feira à Agência Efe fontes judiciais. O pedido foi apresentado pelo procurador federal Eduardo Taiano perante o juiz federal Claudio Bonadio, a quem solicitou que adote diferentes medidas para analisar a evolução do patrimônio do ministro. Entre essas medidas, pediu que o juiz solicite ao Escritório Anticorrupção cópias das declarações juradas apresentadas pelo ministro à Administração Federal de Receita Pública pelos impostos de renda e bens pessoais. Também pede que se solicite informação a organismos públicos e bancos sobre possíveis bens em nome do ministro. Segundo informaram meios de comunicação locais, Kicillof informou este ano ao Escritório Anticorrupção que seu patrimônio passou de 1,2 milhão de pesos em 2013 a 1,8 milhão de pesos no fechamento de 2014 (de R$ 410 mil a R$ 650 mil). "Não se cansam de inventar coisas", disse Kicillof, de 43 anos e que está à frente do Ministério da Economia desde novembro de 2013, ao canal de notícias "C5N". Segundo o ministro, o procurador atua com base em uma denúncia apresentada pelo advogado Santiago Dupuy de Lome, que o funcionário vinculou à força política opositora Proposta Republicana (Pró), liderada pelo prefeito de Buenos Aires e pré-candidato presidencial, o conservador Mauricio Macri. Kicillof disse que o aumento de seu patrimônio no ano passado se explica pela revalorização de suas propriedades e também pelo fato de "economizar" seu salário como ministro. "Não tem muito mistério, é fácil de explicar", afirmou o ministro, que relacionou a denúncia com um ataque em plena campanha eleitoral. O ministro detalhou que como ministro ganha 50.000 pesos mensais, que é mais do que recebia até o final de 2013 como professor universitário, razão pela qual agora tem maior capacidade de poupança. EFE nk/rsd

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