Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Polícia mata líder de grupo responsável por ataques sectários no Paquistão

Membros de organização tentavam libertar Malik Ishaq, que havia sido preso na última semana

Internacional|

O líder do grupo insurgente islamita Lashkar-e-Jhangvi (LeJ), Malik Ishaq, autor de vários massacres contra minorias no Paquistão, morreu nesta quarta-feira (29), no leste do país, em um tiroteio entre a polícia e membros da organização, que tentavam libertá-lo após ter sido preso na última semana.

O confronto, no qual morreram outros 11 extremistas e dois filhos de Ishaq que também tinham sido detidos, ocorreu durante a madrugada na cidade de Muzaffargarh, na província de Punjab, disse à Agência Efe um porta-voz da polícia local, Adnan Shahzad.

Segundo Shahzad, o líder e fundador do LeJ, junto de seus dois filhos, acompanha os agentes em um local onde tinham escondido um carregamento de armas quando foram caíram em uma emboscada.

"Os insurgentes atacaram as forças de segurança e conseguiriam libertar Ishaq e seus filhos. Então, a polícia revidou e matou 14 membros do grupo", disse o porta-voz.

Publicidade

Ao menos seis policiais ficaram feridos no tiroteio e foram levados ao hospital central de Muzaffargarh. No local também será realizada a autópsia dos corpos do líder do LeJ e seus filhos antes de serem entregues aos familiares, afirmou Shahzad.

Essa foi a terceira vez que Ishaq tinha sido preso. Em 2013, ele acabou detido após uma série de atentados do LeJ contra a minoria muçulmana xiita na cidade de Quetta, no oeste do Paquistão, que provocou a morte de 200 pessoas, segundo o jornal local "Dawn".

Publicidade

Os ataques de caráter sectário no Paquistão, especialmente contra a minoria xiita que representa 20% da população, aumentaram nos últimos anos em meio ao crescimento generalizado da violência desde 2012.

A organização Human Rights Watch (HRW) denunciou em relatório anual divulgado em janeiro que a violência sectária no Paquistão, sobretudo contra os xiitas, continua sendo "muito alta", com pelo menos 750 mortos entre setembro de 2013 e 2014. 

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.