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Polônia rejeita imposição de cotas de refugiados reivindicada pela Alemanha

Internacional|

Varsóvia, 3 set (EFE).- A primeira-ministra polonesa, Ewa Kopacz, garantiu nesta quinta-feira que seu país não aceitará a imposição de cotas para receber refugiados e lembrou que a Europa não pode se dar ao luxo de aceitar todos os imigrantes que chegam ao continente. A Polônia está disposta a colaborar com o resto dos parceiros europeus embora de maneira voluntária, precisou Kopacz, que reiterou que o papel da União Europeia tem que ser o de ajudar as pessoas que verdadeiramente fogem da guerra e não as que chegam à Europa na busca de melhores oportunidades. "As soluções que não levam em conta a capacidade e circunstâncias de cada país para receber pessoas podem ser completamente contraproducentes", disse. "A Polônia não retira a responsabilidade perante a situação que vivemos, mas nossas decisões têm que ser antes de tudo eficazes para levar ajuda aos que realmente necessitam, não àqueles que veem na Europa a oportunidade de uma vida melhor", acrescentou. A Polônia aceitou receber 2,2 mil refugiados, um número inferior ao inicialmente proposto pela Comissão Europeia, embora Kopacz tenha dito na segunda-feira que essa cota poderia aumentar. Perante a atual crise migratória, Alemanha e Áustria tratam nos últimos dias de exercer pressão sobre outros Estados-membros para que aumentem o número de refugiados que estão dispostos a aceitar em seu território. EFE nt/ff

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