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População de elefantes na África cai devido à caça ilegal

Caça ao animal aumentou para atender forte demanda por marfim em mercados emergentes

Internacional|

IUCN estima que 415 mil elefantes vivam atualmente na África
IUCN estima que 415 mil elefantes vivam atualmente na África IUCN estima que 415 mil elefantes vivam atualmente na África

A população de elefantes na África caiu cerca de 20% entre 2006 e 2015 devido a um aumento na caça ilegal de marfim em todo o planeta, informou a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês) em relatório divulgado neste domingo (25).

A entidade, cuja sede é na Suíça, é considerada a maior autoridade em fauna selvagem no mundo e a divulgação do relatório na conferência sobre comércio internacional de animais selvagens vai conferir certa urgência ao tema, com alguns países buscando manter o comércio global de marfim proibido, ao passo que outros querem reabri-lo.

"É mais uma série de informações indicando que os governos devem tomar ações necessárias para combater a crise", disse a chefe de políticas internacionais da Wildlife Conservation Society, Susan Lieberman.

A IUCN, que divulgou os números com base em estimativas e censos animais, disse que a contagem aproximada atual é de 415 mil elefantes vivendo na África, em áreas onde grandes censos puderam ser feitos. O total é inferior aos mais de 500 mil da última contagem em 2006.

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Existem localidades onde pesquisas frequentes não puderam ser conduzidas e é difícil dizer o que está acontecendo com os elefantes. Áreas como o Sudão do Sul, a Libéria e as áreas de savana na República Centro-Áfricana.

Em alguns países, as perdas foram expressivas. A Tanzânia, país que sobrevive graças ao turismo animal, teve queda de 60% na população de elefantes.

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"Esse aumento na caça ilegal de marfim, que começou há aproximadamente uma década, o pior que a África já viveu desde as décadas de 1970 e 1980, foi o principal motivo desse declínio na população de elefantes", disse a IUCN.

A caça de elefantes aumentou para atender a uma forte demanda de mercados consumidores emergentes na Ásia, como a China, onde o marfim é uma commodity bastante cobiçada, usada em esculturas e outros acessórios ornamentais.

A IUCN notou ainda que em países ao sul da África, como "Namíbia, África do Sul e Zimbábue", a população de elefantes "é estável ou crescente, e há evidência de crescimento em Botswana também."

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