A popularidade do presidente da Argentina, Mauricio Macri, caiu para 35,9 por cento em agosto, segundo pesquisa de opinião realizada por uma consultoria privada, aprofundando uma queda iniciada em abril, quando uma crise financeira ainda não superada começou a sacudir a Argentina.
Argentina volta a ficar à beira da bancarrota mesmo com Macri
A pesquisa da consultoria Rouvier & Asociados indicou também um crescimento na imagem negativa do presidente – que busca ser reeleito em 2019 –, que chegou aos 59,9 por cento dos consultados.
As dificuldades financeiras obrigaram o governo a pedir ajuda ao Fundo Monetário Internacional em maio, mas o anúncio de um acordo de financiamento não conseguiu acalmar os mercados ou evitar uma queda na atividade econômica.
Enquanto a desvalorização de quase 40 por cento sofrida pelo peso argentino em 2018 impulsionou a inflação projetada em mais de 30 por cento para todo o ano, a atividade econômica cai e especialistas esperam um marcante aumento da pobreza nos próximos meses.
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Uma das principais opositoras a Macri, a ex-presidente Cristina Fernández de Kirchner, que poderá se candidatar à Presidência no ano que vem, também sofreu uma queda em sua popularidade, que caiu para 40,9 por cento em agosto, em meio a uma investigação judicial que revelou uma possível rede de subornos multimilionários durante sua gestão.