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Poroshenko: Ucrânia estará pronta em cinco anos para pedir ingresso na UE

Internacional|

Kiev, 27 abr (EFE).- O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, disse nesta segunda-feira que seu país cumprirá em cinco anos os requisitos para poder solicitar o ingresso na União Europeia. "Somos ambiciosos em nossos planos e em nossa fé, por isso declaramos que em cinco anos deveremos implementar o Acordo de Associação com a UE e cumprir com os requisitos para solicitar ser membros", afirmou Poroshenko ao início da cúpula Ucrânia-UE na capital ucraniana. Trata-se da XVII cúpula bilateral, mas é a primeira desde a assinatura, em junho, do Acordo de Associação com Bruxelas, após a mudança de poder que aconteceu em Kiev meses antes. "A atual cúpula ocorre na nova Ucrânia depois da revolução que deu um giro ao desenvolvimento da Ucrânia rumo ao lado europeu", declarou Poroshenko, em seu discurso, transmitido ao vivo pela televisão. O líder ressaltou que o ingresso da Ucrânia na UE é "o principal objetivo" e uma "aspiração estratégica". "Este objetivo é confirmado permanentemente pelas enquetes de opinião", acrescentou. E por isso Poroshenko disse que o país espera "um apoio permanente e significativo da União Europeia a esta aspiração". Entre o apoio desejado, o líder mencionou a isenção de vistos para os cidadãos ucranianos. E denunciou que a Ucrânia "se chocou com a maior ameaça em sua história independente: a agressão por parte da Rússia". "A Rússia não só atentou contra a soberania da Ucrânia mas alterou a ordem mundial", alertou. A cúpula de hoje tem uma agenda centrada nas reformas e na regulação do conflito no leste do país, onde as milícias pró-russas se rebelaram há um ano contra o governo central. Embora desde 15 de fevereiro rege no leste da Ucrânia um cessar-fogo previsto nos Acordos de Minsk, tanto as forças governamentais como os rebeldes se acusam mutuamente de violá-lo. Segundo o último relatório da ONU, mais de 6 mil pessoas, entre civis e combatentes, morreram desde a rebeldia pró-russa. Pela parte europeia estão presentes na reunião o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, e o chefe da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker. A reunião continuará com um almoço de trabalho, no qual se falará do cumprimento dos Acordos de paz de Minsk, seguido de um pleno centrado nas reformas políticas e econômicas, a aplicação do Acordo de Associação e a cooperação setorial entre Bruxelas e Kiev. Também está presente o comissário europeu de Política de Vizinhança e Ampliação, Johannes Hahn, mas a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, não pôde comparecer. A última cúpula entre Ucrânia e a UE foi realizada na capital europeia há mais de dois anos, em fevereiro de 2013. EFE bk-vh-bsi/ff

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