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Prefeita de Baltimore suspende toque de recolher

O toque foi decretado após a morte de um homem sob custódia policial

Internacional|Agência Brasil

Toque de recolher obrigatório foi imposto depois da cidade ter sido palco de cenas violentas
Toque de recolher obrigatório foi imposto depois da cidade ter sido palco de cenas violentas Toque de recolher obrigatório foi imposto depois da cidade ter sido palco de cenas violentas

A prefeita de Baltimore, Stephanie Rawlings-Blake, suspendeu hoje (3) o toque de recolher obrigatório que tinha sido decretado por causa das manifestações após a morte de um homem sob custódia policial. “Suspendi, com efeitos imediatos, a ordem que instituía o recolher obrigatório em toda a cidade”, disse, por meio da sua conta na rede social Twitter.

O toque de recolher obrigatório, que ia das 22h às 5h, foi imposto no dia 28 de abril, depois da cidade do Leste dos Estados Unidos ter sido palco de cenas violentas, como pilhagens de lojas, destruição de vitrines e carros da polícia incendiados. Ontem (2), os protestos foram pacíficos e havia um número crescente de membros da comunidade e comerciantes locais que pediam a suspensão do decreto.

A decisão foi tomada dois dias depois de a procuradora de Baltimore, Marilyn Mosby, ter anunciado que a morte de Freddie Gray é um “homicídio” e que seis policiais serão acusados pelo crime. Suspensos de suas funções, os policiais são acusados de homicídio culposo e assassinato em segundo grau.

O presidente do país, Barack Obama, disse que é “absolutamente vital” que a verdade sobre a morte do homem negro seja revelada. Freddie Gray foi detido no dia 12 de abril quando, ao avistar agentes da polícia, começou a correr. Ao ser detido, o jovem foi transportado em uma viatura, onde teria sofrido uma lesão cervical, que acabou por determinar a sua morte uma semana depois. Seis agentes da polícia foram suspensos.

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Gray transformou-se em um novo símbolo da violência policial e da atitude de desconfiança que existe entre as forças policiais e as minorias nos Estados Unidos, como já tinha acontecido com o jovem negro Michael Brown (morto a tiro por um polícial em Ferguson, Missouri) no verão de 2014.

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