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Premiê português governará com pactos pontuais com a esquerda

Decisão corresponde a 'clima positivo' que António Costa encontrou nos partidos de esquerda durante reuniões realizadas ao longo da semana

Internacional|Da EFE

Primeiro-ministro interino de Portugal, António Costa
Primeiro-ministro interino de Portugal, António Costa Primeiro-ministro interino de Portugal, António Costa

O primeiro-ministro interino de Portugal António Costa, do Partido Socialista (PS), governará sozinho na nova legislatura e fará acordos pontuais com os diferentes partidos de esquerda, confirmaram à Agência Efe fontes socialistas.

A decisão corresponde ao "clima positivo" e à "boa disposição" que Costa encontrou nos partidos de esquerda durante as reuniões realizadas ao longo desta semana para trabalhar com o objetivo de garantir a estabilidade do país.

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"Ele vai tentar incorporar ao programa de governo algumas das propostas dos partidos de esquerda e trabalharemos em conjunto durante quatro anos", explicaram as fontes.

O Partido Socialista venceu as eleições realizadas no domingo passado ao obter 106 cadeiras - dez a menos que a maioria absoluta -, enquanto os seus parceiros da última legislatura, Bloco de Esquerda (BE) e Partido Comunista Português (PCP), conseguiram 19 e 12, respectivamente.

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Além disso, outras duas formações de esquerda, o Pessoas-Animais-Natureza (PAN) e o Livre, obtiveram quatro e uma, respectivamente.

Desses quatro, apenas o BE expressou a intenção de assinar um pacto por escrito com o PS. No entanto, após a reunião de ontem à noite com a Comissão de Política Nacional do PS, António Costa optou por tratar todos os partidos de esquerda igualmente e tentar governar sem pactos globais por escrito.

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Presidente diz que nova candidatura dependerá de exame no coração

O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou que dentro de algumas semanas será submetido a um cateterismo cardíaco e que, dependendo dos resultados, se candidatará ou não à reeleição.

Em entrevista à emissora de televisão "SIC", o presidente revelou que, após um exame de coração realizado recentemente, passará por um cateterismo para descartar dúvidas que surgiram.

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Rebelo de Sousa lembrou que sua família paterna teve problemas de coração, tanto o pai como o avô, motivo pelo qual se submeteu ao exame.

Segundo o presidente, o cateterismo servirá para comprovar o grau de acumulação de cálcio em um vaso sanguíneo do coração, se está normal ou excessivo.

A decisão de se candidatar à reeleição, que ocorrer dentro de um ano e meio, ficará pendente dos resultados. O chefe de Estado disse que pretende continuar no cargo, mas que necessita ter o coração saudável.

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