Fernández dá negativo para o novo coronavírus
Tono Gil/EFEO presidente da Argentino, Alberto Fernández, foi submetido a um teste de coronavírus, com resultado negativo, depois de ter tido contato próximo com um caso positivo, segundo informações divulgadas por fontes oficiais na quarta-feira (11).
"Tendo tido contato próximo com um caso positivo de covid-19, o presidente Alberto Fernández iniciou o protocolo de isolamento preventivo e obrigatório", informou a Presidência do país vizinho em comunicado.
Segundo as informações oficiais, o chefe de Estado, de 61 anos, permanecerá isolado na residência presidencial em Olivos, na região norte de Buenos Aires.
A pessoa próxima com quem Fernández teve contato é o secretário de Assuntos Estratégicos da Presidência, Gustavo Béliz, que deu positivo para covid-19 nesta quarta-feira. O funcionário teria sido infectado por um familiar com quem vive e que começou a apresentar sintomas no último domingo.
Também foram submetidos a teste e estão isolados o ministro de Relações Exteriores da Argentina, Felipe Solá; e o ministro do Interior, Eduardo De Pedro; a ministra da Mulher, Gênero e Diversidade, Elizabeth Gómez Alcorta; e o ministro da Cultura, Tristán Bauer. O mesmo acontece com o secretário-geral da Presidência, Julio Vitobello, o secretário de Comunicação e Imprensa, Juan Pablo Biondi, e o deputado Eduardo Valdés.
Segundo o comunicado, o presidente, Vitobello, Biondi e Valdés já tiveram o resultado dos testes revelado e todos deram negativo. "O restante dos resultados será conhecido nas próximas horas", acrescenta a nota.
Fernández teve uma intensa agenda pública nos últimos dias. No último sábado, viajou para a Bolívia para assistir à posse presidencial de Luis Arce. Na viagem, foi acompanhado pelos ministros Solá, De Pedro e Gómez Alcorta, os secretários Vitobello e Biondi e o deputado Valdés, além do próprio Béliz.
Depois disso, na última segunda-feira, se deslocou para a província argentina de Jujuy para acompanhar o ex-presidente boliviano Evo Morales através a fronteira de volta ao seu país, depois de passar quase um ano exilado na Argentina.
Na visita a Jujuy, o presidente argentino foi acompanhado por Solá, De Pedro, Gómez Alcorta, Béliz, Biondi, Váldez e pelo senador Jorge Taiana.
Desde o início da pandemia, a Argentina registrou um total de 1.273.356 casos de infecção pelo coronavírus e 34.531 mortes por covid-19.