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Presidente das Filipinas xinga policiais acusados de corrupção e os desafia para duelos

Agentes são suspeitos de fazer execuções ilegais em operações de combate ao tráfico de drogas

Internacional|Do R7

Rodrigo Duterte desafiou policiais para duelos durante um discurso em Manila
Rodrigo Duterte desafiou policiais para duelos durante um discurso em Manila Rodrigo Duterte desafiou policiais para duelos durante um discurso em Manila

O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, xingou 228 policiais acusados de corrupção e os desafiou para duelos durante um discurso no palácio de Malacañán, em Manila, na terça-feira (7).

Os acusados foram chamados de "filhos da..." e de "os criminosos mais perigosos do país" pelo presidente.

— Não vou pensar duas vezes. Vocês serão as próximas vítimas de execuções extrajudiciais. Isso é verdade.

Duterte ameaçou ainda enviar os policiais para as zonas mais conflituosas do país, na ilha de Mindanao.

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Na semana passada, Duterte suspendeu policiais de operações antinarcóticos depois que um empresário sul-coreano foi morto por um esquadrão de polícia antidrogas rebelde. Ele acionou a Agência de Combate às Drogas das Filipinas (PDEA, na sigla em inglês) e planeja utilizar tropas como reforço.

Duterte afirmou que sua campanha almeja destruir o aparato do comércio de drogas, e não matar pessoas, e que só ele será responsabilizado se os agentes da lei forem acusados por execuções ilegais durante operações de busca e de infiltração.

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— Aquelas cometidas no exercício da função, assumo total responsabilidade. Se alguém deve ir para a cadeia, não são os policiais, não são os militares, não é a PDEA – sou eu.

A guerra às drogas do líder filipino atraiu atenção global devido ao alto saldo de mortes de seus sete meses no poder e ao choque causado pelas imagens de corpos ensanguentados jazendo em ruas e favelas que foram veiculadas pela mídia.

Até o dia 31 de janeiro, cerca de 2.555 filipinos haviam morrido no que a polícia afirma terem sido trocas de tiro ocorridas durante operações antidrogas. Mais de 7.700 mortes foram registradas no total, e a causa de muitas delas é bastante discutível.

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