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Preso do Mississipi é exonerado de uma de suas sentenças de morte

Absolvição não é o bastante para livrar Willie Jerome Manning do corredor da morte

Internacional|

No corredor da morte do estado americano do Mississipi há 21 anos, o americano Willie Jerome Manning foi exonerado de uma das duas sentenças capitais que pesavam contra si depois que ficou provado que ele não cometeu o crime pelo qual foi condenado.

O observatório Death Penalty Information Center (DPIC) informou nesta segunda-feira que Manning se tornou o 153º preso do país a ser exonerado de uma condenação desse tipo, embora neste caso siga no corredor da morte, já que está sentenciado por outro crime.

Manning, de 46 anos, foi inocentado da morte de Emmoline Jimmerson e sua filha Alberta Jordan, de 90 e 60 anos, ocorrida em 1993. As duas foram assassinadas em uma tentativa de roubo em sua casa.

Em fevereiro deste ano, a Corte Suprema do Mississipi autorizou a repetição do julgamento pelo caso e, agora, os promotores retiraram as acusações contra o acusado porque a sentença anterior havia sido baseada em uma prova falsa. Entretanto, a exoneração de Manning não foi acompanhada das frequentes imagens na porta da prisão, já que ele continua no corredor da morte por outro duplo homicídio, cometido um mês antes da morte de Jimmerson e Jordan.

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O homem de 46 anos, que tinha 25 quando detido, foi condenado pelo assassinato dos estudantes universitários Jon Stecker e Tiffany Miller, de 19 e 22 anos, respectivamente, em dezembro de 1992. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos admitiu em 2013 que as provas de DNA capilar e de balística apresentadas pelo FBI durante o julgamento "excederam os limites da ciência, por isso não são válidas".

A Corte Suprema do Mississipi então suspendeu a execução de Manning, em 7 de maio desse ano, minutos antes de que ela ocorresse. Os juízes desse tribunal autorizaram a repetição dos testes de DNA, cujos resultados ainda não estão prontos.

"Estes casos apresentam algumas das características clássicas da inocência: discriminação racial, testemunhas pouco confiáveis e má fé da Polícia ou da Promotoria", disse o diretor-executivo do DPIC, Robert Druham. 

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