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Primeiro-ministro da Ucrânia pede comparecimento em massa nas eleições

Segundo ele, essa é a chance de defender a independência do país frente à ameaça russa

Internacional|

Arseni Yatseniuk e Barack Obama conversam na Sala Oval da Casa Branca sobre acordo bilateral em março deste ano
Arseni Yatseniuk e Barack Obama conversam na Sala Oval da Casa Branca sobre acordo bilateral em março deste ano Arseni Yatseniuk e Barack Obama conversam na Sala Oval da Casa Branca sobre acordo bilateral em março deste ano

O primeiro-ministro da Ucrânia, Arseni Yatseniuk, pediu neste sábado que a população compareça em massa nas eleições legislativas de amanhã, boicotadas pelos grupos separatistas, para defender a independência do país frente à ameaça russa. "O voto de cada um de vocês é muito importante. Todos devem comparecer para votar. O preço dessas eleições é alto demais para se ficar em casa. Glória à Ucrânia!", assinalou Yatseniuk em uma postagem nas redes sociais.

O primeiro-ministro afirmou que desde as últimas eleições parlamentares, organizadas em 2012 pelo regime do ex-presidente Viktor Yanukovich, o povo ucraniano amadureceu muito e já não acredita em promessas vazias. "Devemos receber uma autêntica expressão da vontade popular. O que realmente quer o povo? Uma miséria quase colonial ou a independência do país e a prosperidade? A capitulação perante o império (russo) ou o Estado ucraniano?", questionou.

O chefe do governo e líder da Frente Popular disse que o direito de voto livre custou à Ucrânia "muitas vítimas". Ele garantiu que as autoridades darão segurança aos eleitores e a manterão a lisura do pleito. "Inclusive quando há uma agressão militar contra a Ucrânia, quando vários se dedicam à desestabilização do país, organizaremos eleições limpas, da mesma forma do que ocorreu com as presidenciais", destacou.

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Yatseniuk, que lidera o governo desde fevereiro, afirmou que as eleições de domingo "serão as primeiras que vão garantir um invariável rumo de união com a Europa" e prometeu que a nova Rada Suprema "será um parlamento que servirá ao povo". "Elegeremos um parlamento no qual os deputados devem se lembrar que, se não corresponderem às expectativas, se roubarem ou enganarem o povo se livrará deles da mesma forma que fez com o antigo regime", alertou.

Ele também previu que após as eleições será formada uma coalizão majoritária no parlamento. Um novo governo será encarregado de introduzir reformas, além de garantir luz e a calefação durante o inverno que se aproxima do país. Quase 37 milhões de ucranianos devem comparecer às urnas nas eleições do domingo, que os separatistas pró-Rússia anteciparam boicote nas regiões sob seu controle: Donetsk e Lugansk.

No entanto, a Comissão Eleitoral Central garantiu que, graças à presença do exército e da guarda nacional, estará garantido o direito a voto em pelo menos 20 zonas eleitorais nessas duas regiões. O governo russo disse nesta semana que reconhecerá os resultados das eleições legislativas na Ucrânia, mas também defendeu a realização do pleito nos territórios separatistas no próximo dia 2 de novembro, atitude condenada pelo Ocidente.

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