O príncipe Andrew da Inglaterra, filho da rainha Elizabeth 2ª, negou formalmente nesta quarta-feira (26) as acusações de abuso sexual de uma menor feitas contra ele em um tribunal de Nova York pela americana-australiana Virginia Giuffre e pediu que o caso seja julgado por um júri popular.
Em documento oficial apresentado no tribunal do Distrito Sul de Nova York, os advogados do duque de York negam que ele tenha abusado sexualmente de Giuffre e refutam a alegação de que tenha sido cúmplice do falecido Jeffrey Epstein, empresário acusado de tráfico sexual de menores.
No texto, no entanto, o príncipe admite que conheceu Epstein "por volta de 1999" e solicita expressamente que "todas as causas" do caso sejam julgadas por um júri popular.
Esta é a última ação legal do filho de Elizabeth 2ª depois de ter sido formalmente acusado por Giuffre de abusar sexualmente dela quando tinha 17 anos em uma ação civil movida em um tribunal de Nova York.
O processo judicial foi adiante apesar dos esforços da equipe jurídica do príncipe Andrew para encerrar o caso, primeiro com base em uma formalidade e depois em um acordo extrajudicial assinado por Giuffre e Epstein em 2009, embora o juiz Lewis Kaplan tenha rejeitado ambas as tentativas.
Leia também
Giuffre afirma que ela chegou ao príncipe como uma das vítimas do esquema de tráfico sexual supostamente organizado pelo falecido Epstein e seu braço direito, Ghislaine Maxwell, recentemente considerada culpada em um julgamento paralelo.
O duque de York, por sua vez, sempre negou as acusações e disse que não conhece Giuffre, apesar de a mídia ter divulgado repetidamente uma foto antiga em que aparece segurando-a pela cintura com Maxwell ao fundo, enquanto todos olham para a câmera.