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Pró-russos de Donetsk denunciam ataques para frustrar referendo

Líder da República Popular de Donetsk disse que uma pessoa morreu e outras três ficaram feridas em supostas ações ucranianas

Internacional|

Repúblicas de Donetsk e Lugansk realizam referendo para serem anexadas à Rússia
Repúblicas de Donetsk e Lugansk realizam referendo para serem anexadas à Rússia Repúblicas de Donetsk e Lugansk realizam referendo para serem anexadas à Rússia

O líder da autoproclamada República Popular de Donetsk (DPR), Denis Pushilin, denunciou neste sábado (24) que as forças ucranianas estão atacando várias cidades da entidade com fogo de artilharia para tentar impedir votos no referendo de adesão à Rússia.

"Infelizmente, o adversário tenta com os meios à sua disposição frustrar o referendo e intimidar o povo", disse o líder pró-Rússia à emissora russa Rossia-24. Pushilin acrescentou que já houve duas ondas de ataques ao centro de Donetsk, com um saldo de uma pessoa morta e três feridos.

Anteriormente, o estado-maior da DPR havia relatado que duas pessoas morreram em Donetsk como resultado do bombardeio ucraniano. Pushilin disse que uma pessoa que era considerada morta, estava de fato gravemente ferida e foi internada em um hospital.

A votação para o referendo sobre a adesão à Rússia, que além da RPD, acontece na também autoproclamada República Popular de Lugansk e nos territórios das regiões ucranianas de Kherson e Zaporizhzhya, começou na última sexta-feira (23) e vai até a próxima terça-feira (27).

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A Ucrânia, apoiada por grande parte da comunidade internacional, nega qualquer legitimidade a estas consultas, que qualificou como uma "farsa".

O governo de Kiev deixou claro que não aceitará os resultados do referendo e que não mudará a estratégia no campo de batalha, onde a Rússia sofreu pesadas derrotas na campanha militar de sete meses no norte da Ucrânia e no nordeste.

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"A Ucrânia tem todo o direito de libertar seus territórios e continuará a fazê-lo, independentemente do que a Rússia diga", disse o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba.

Os Estados Unidos, a União Europeia e a ONU expressaram rejeição às consultas e anunciaram que não reconhecerão seus resultados.

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