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Promotor argentino morto pode ser substituído por três procuradores

Internacional|

Buenos Aires, 25 jan (EFE).- A Procuradoria argentina estuda substituir o promotor da causa pelo atentado terrorista contra a associação mutual judia Amia em 1994, Alberto Nisman, por até três procuradores para dar continuidade à investigação. De acordo com o jornal "La Nación", a procuradora geral argentina, Alejandra Gils Carbó, se reunirá nesta semana com associações de vítimas e querelantes antes de definir a substituição. A intenção do Ministério Público Fiscal é escolher nomes experientes e de trajetória irretocável, que não façam parte do círculo de promotores mais próximos a Alejandra Gils Carbó. A decisão de optar por três fiscais responde à complexidade da causa e ao fato de que nenhum deles se dedicará exclusivamente à investigação, como fazia Nisman, e seguirão em suas respectivas procuradorias. Após a morte de Nisman, Procuradoria nomeou como promotor provisório, até 31 de janeiro, Alberto Gentili, que cobria Nisman durante as férias à frente da unidade fiscal especial a cargo da causa Amia. Nisman foi encontrado morto na noite do domingo passado, com um tiro na têmpora, horas antes de ter de comparecer no Congresso para detalhar uma denúncia interposta cinco dias antes contra a presidente e vários de seus colaboradores. Ele acusava Cristina Kirchner de orquestrar um plano para encobrir os terroristas iranianos supostamente responsáveis pelo atentado contra a associação Amia em 1994, em troca de possivelmente intensificar as relações comerciais com o Irã. Embora as perícias tenham descartado em princípio a intervenção de terceiras pessoas, a investigação ainda não confirmou a hipótese do suicídio, e cresce a polêmica em termos políticos. EFE ngp/cdr

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