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Putin diz que Rússia pode ajudar líder de Belarus se necessário

'Concordamos que a força policial não será usada a não ser que a situação fique fora de controle', disse o presidente russo em entrevista

Internacional|

Vladimir Putin, presidente da Rússia, ofereceu apoio ao presidente Lukashenko
Vladimir Putin, presidente da Rússia, ofereceu apoio ao presidente Lukashenko Vladimir Putin, presidente da Rússia, ofereceu apoio ao presidente Lukashenko

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse na quinta-feira (27) que o Kremlin organizou uma força policial para apoiar o presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, atendendo a um pedido dele, embora ela não deva ser empregada a não ser que os distúrbios no país saiam fora do controle.

O comentário foi o maior sinal até agora de que a Rússia está preparada para fazer uso de força se for necessário em Belarus, onde grandes manifestações acontecem desde a eleição no dia 9 de agosto que segundo a oposição foi fraudada para estender o domínio de Lukashenko no país, que já dura 26 anos.

Leia mais: Líderes da UE não reconhecem resultados das eleições de Belarus

"Nós temos, é claro, certas obrigações em relação a Belarus, e a pergunta que Lukashenko levantou foi se poderíamos providenciar a ajuda necessária", disse Putin no canal estatal de televisão da Rússia. 

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"Eu disse que a Rússia irá cumprir todas as suas obrigações. Alexander Grigorivich (Lukashenko) me pediu para criar uma força de polícia reserva e eu o fiz. Mas concordamos que ela não será usada a não ser que a situação fique fora de controle".

Críticas ao apoio

O Conselho de Coordenação da oposição bielorrussa disse que o movimento de Moscou para preparar tal força policial viola as leis internacionais.

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Membro da Otan e vizinha de Belarus, a Polônia também exigiu que a Rússia descarte qualquer plano de intervenção.

O primeiro-ministro polonês, Mateusz Morawiecki, escreveu no Twitter que a Polônia "exige que a Rússia recolha imediatamente os planos de intervenção militar em Belarus sob a falsa desculpa de 'restaurar o controle' --um ato hostil, quebra de leis internacionais e de direitos humanos do povo bielorrusso, que deveria estar livre para decidir seu próprio destino".

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