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Putin: "Ocidente quer transformar o urso russo em um troféu de caça"

Internacional|

Moscou, 18 dez (EFE).- O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta quinta-feira que o Ocidente "decidiu que é um império e que todos os demais são vassalos", aos quais é preciso achatar, e opinou que querem transformar o "urso russo" em um "troféu de caça". Em sua entrevista coletiva anual, Putin acusou os parceiros ocidentais de querer erguer um novo Muro de Berlim, desta vez "virtual", com suas medidas contra a Rússia. "Por acaso não é um muro o escudo antimísseis ao lado de nossas fronteiras? Por acaso não é um muro (...) a ampliação da Otan para o Leste, algo que nos prometeram que não aconteceria depois da queda do muro de Berlim?", perguntou o líder do Kremlin. Putin voltou a se referir às sanções do Ocidente contra Moscou, adotadas pelo papel da Rússia na crise da Ucrânia, como uma nova tentativa dos Estados Unidos e Europa de "arrancar as garras e os dentes do urso" russo para que se transforme "em um troféu de caça". "Às vezes penso se não seria melhor que o urso ficasse tranquilo, comendo favas e mel. Talvez assim o deixassem em paz. Não o deixarão! Porque sempre tentarão colocar uma corrente nele. E quando o prenderem, lhe arrancarão os dentes e as garras, que hoje são (nossa) força de contenção nuclear", disse o líder russo. Ao mesmo tempo, reconheceu que as sanções ocidentais já prejudicaram a economia russa, e são causadoras de "em torno de 25% a 30% dos problemas econômicos que o país sofre". Por outro lado e após admitir a presença de voluntários russos no leste da Ucrânia, combatendo o bando rebelde, Putin reiterou que "na consciência social" da Rússia, o conflito armado nas regiões rebeldes ucranianas "é uma operação de castigo realizada pelas atuais autoridades de Kiev". "Não foram os milicianos do leste que enviaram suas unidades a Kiev, mas as autoridades de Kiev que levaram suas forças armadas para o leste", ressaltou o chefe do Kremlin, que voltou a qualificar de "golpe de Estado" a reviravolta de poder vivida na Ucrânia no início deste ano. EFE aep-vh/ma

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