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Putin pede autorização ao Senado para empregar tropas russas na Crimeia

Internacional|

Moscou, 1 mar (EFE).- O presidente da Rússia, Vladimir Putin, solicitou autorização ao Senado para o emprego das tropas russas destacadas na Crimeia, a fim de normalizar a situação nesta república autônoma ucraniana. "Devido à extraordinária situação na Ucrânia, a ameaça para a vida dos cidadãos da Federação da Rússia (...), ao contingente das Forças Armadas da Federação da Rússia aquarteladas na Ucrânia (...) solicito ao Conselho da Federação (Senado) o emprego das Forças Armadas da Federação da Rússia em território da Ucrânia até a normalização sociopolítica nesse país", assinala o documento citado pelo Kremlin. O Senado russo também se dirigiu ao líder do Kremlin para pedir que tome "todas as medidas possíveis para proteger a vida e a segurança dos cidadãos da Federação da Rússia que vivem na Ucrânia, nossos compatriotas e o contingente das Forças Armadas da Federação da Rússia aquartelado na Ucrânia". As autoridades ucranianas, por outro lado, denunciaram a tomada em massa de alvos estratégicos na república autônoma da Crimeia por militares russos, entre muitos outros o aeroporto de Simferopol - a capital republicana -, um posto da Guarda de Fronteiras em Sebastópol e uma base antimísseis das Forças Aéreas da Ucrânia. Homens armados com fuzis de assalto rodeiam o aeroporto de Simferopol, enquanto soldados da Frota do Mar Negro russa vigiam o porto marítimo "Crimeia-Cáucaso", que conecta por mar o território ucraniano com a Rússia. Um navio de desembarque russo da classe "Zubr", capaz de transportar marines e blindados pesados, entrou hoje sem distintivos no porto comercial de Teodósia, onde permanece atracado, segundo a imprensa local. Ontem, sete helicópteros de combate e oito aviões caça violaram o espaço aéreo da Ucrânia, assim como dez veículos blindado da Rússia entraram em Simferopol. A Guarda de Fronteiras da Ucrânia declarou que seus navios se encontram em estado de alerta de combate para proteger alvos militares ucranianos. EFE aep/fk

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