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Rebocadores são chamados para desbloquear Canal de Suez

Ainda não é possível saber se operação para abrir novamente a rota comercial entre Europa e Ásia vai demorar dias ou semanas

Internacional|Da AFP

Rebocadores são chamados para ajudar embarcação encalhada no Canal de Suez
Rebocadores são chamados para ajudar embarcação encalhada no Canal de Suez Rebocadores são chamados para ajudar embarcação encalhada no Canal de Suez

Rebocadores e dragas eram usados nesta sexta-feira (26) para tentar desencalhar o porta-contêineres de 400 metros de comprimento que bloqueia há quatro dias o Canal de Suez, mas ainda não é possível saber se a operação para abrir novamente a rota comercial chave entre Europa e Ásia vai demorar dias ou semanas.

O incidente, que aconteceu na terça-feira, provocou grandes engarrafamentos, com dezenas de navios bloqueados nas duas extremidades e na zona de espera situada na metade do canal. Também causou grandes atrasos nas entregas de petróleo e de outros produtos.

Desde quarta-feira, a Autoridade do Canal de Suez (SCA, egípcia) tenta desencalhar o navio 'Ever Given', de mais de 220 mil toneladas.

"Estão utilizando rebocadores e dragas para romper as rochas e tentar liberar a embarcação", afirmou à AFP uma fonte da empresa japonesa Shoei Kisen Kaisha, proprietária do cargueiro.

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Embarcação gigante encalhou e bloqueia passagem pelo canal
Embarcação gigante encalhou e bloqueia passagem pelo canal Embarcação gigante encalhou e bloqueia passagem pelo canal

A SCA informou que será necessário retirar entre 15 mil e 20 mil metros cúbicos de areia para chegar a entre 12 e 16 metros de profundidade, o que permitirá trazer novamente à tona o colossal porta-contêineres.

Mohab Mamish, assessor do presidente egípcio Abdel Fatah al Sisi para o setor portuário, afirmou na quinta-feira à AFP que a navegação seria retomada "em 48 ou 72 horas no máximo".

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"Tenho experiência em várias operações de resgate deste tipo e, como ex-presidente da Autoridade do Canal de Suez, conheço cada centímetro do canal", disse Mamish, que supervisionou a recente ampliação da via marítima, muito movimentada.

Mas algumas horas antes, a empresa holandesa Smit Salvage advertiu que a operação poderia demorar "dias ou até semanas".

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A empresa que explora o navio, Evergreen Marine Corp, com sede em Taiwan, encomendou da Smit Salvage e da empresa japonesa Nippon Salvage um "plano mais eficaz" para desencalhar o navio. Os primeiros especialistas chegaram na quinta-feira.

A Smit Salvage já participou em grandes operações de resgate, como o submarino nuclear russo Kursk e o cruzeiro italiano Costa Concordia.

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