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Rui Falcão diz que expulsará filiados ao PT condenados por corrupção

Internacional|

São Paulo, 5 mai (EFE).- O PT, da presidente Dilma Rousseff e de, Luiz Inácio Lula da Silva, reiterou nesta terça-feira que expulsará seus integrantes que forem condenados por corrupção. "Qualquer pessoa que cometer corrupções e ilegalidades não continuará nos quadros do partido", afirmou o presidente do PT, Rui Falcão, em um vídeo de dez minutos divulgado nas redes sociais e irá ao ar hoje na televisão. O PT ressaltou que a Justiça "deve ser igual para todos" os partidos e lembrou "que há integrantes de vários partidos acusados e investigados, inclusive da oposição". "O PT não aceita que a imprensa queiramcriminalizar todo o partido por erros graves cometidos por alguns de seus filiados", ressaltou Falcão, sem se referir diretamente ao gigantesco escândalo de corrupção na Petrobras. Os delitos cometidos no seio da estatal levaram à prisão do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, acusado de ser mediador de um esquema na Petrobras em que empresas construtoras pagariam subornos para ganhar contratos com a estatal e realizassem doações, já legais, ao partido no governo. As doações, apesar de serem declaradas às autoridades eleitorais e à Receita Federal, supostamente eram a contrapartida das empresas contratadas pela Petrobras ao seu favorecimento nas licitações, segundo a promotoria. Além disso, o Supremo investiga cerca de 50 políticos que teriam envolvimento no esquema, a maioria da base aliada de Dilma Rousseff. No meio do escândalo, o maior partido de esquerda da América Latina voltou a defender hoje o fim do financiamento privado de das campanhas eleitorais e insistiu que o PT foi o partido que "mais combateu a corrupção". No vídeo o partido também repassa as conquistas dos últimos 12 anos de governo e se posiciona contra a redução da maioridade penal para 16 anos e do projeto de lei que estende a terceirização do trabalho a todas as atividades. O ex-presidente Lula reitera no vídeo que o PT está ao lado dos trabalhadores na luta contra a ampliação da terceirização, projeto de lei que já foi aprovado na Câmara dos Deputados e está em discussão no Senado. "Esse projeto (de terceirização) faz o Brasil voltar ao que era no começo do século passado; voltar ao tempo em que o trabalhador era um cidadão de terceira classe, sem garantias e sem dignidade", ressaltou.EFE ass/cd

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