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Rússia denuncia uso político de assassinato de líder opositor

Internacional|

Genebra, 2 mar (EFE).- O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, afirmou nesta segunda-feira, em discurso no Conselho de Direitos Humanos da ONU, que as tentativas de utilizar com "fins políticos" o assassinato do opositor Boris Nemtsov são "blasfêmias". "Esse crime vil será investigado com todo o vigor da lei para garantir que os responsáveis sejam julgados", afirmou Lavrov na primeira menção em um fórum internacional sobre a morte de Nemtsov. O chanceler criticou que se pretenda utilizar "essa tragédia para tentar substituir os órgãos de investigação, com interpretações abertamente politizadas, sem fundamentos e provocadoras". Lavrov lembrou que o presidente Vladimir Putin deu instruções imediatas para que o crime seja investigado. O presidente russo enviou no sábado uma carta para a mãe do líder opositor, a quem prometeu que faria de tudo para punir os assassinos. Sobre o conflito separatista na Ucrânia, o ministro russo pediu para que o governo de Kiev suspenda o "bloqueio de fato" imposto contra as regiões sob controle das forças rebeldes e que se restabeleça a liberdade de movimento com o resto do país. No leste da Ucrânia foram criados zonas de controles, com corredores específicos e onde só é permitido entrar ou sair com passes especiais. Além disso, Lavrov pediu que se retomem os vínculos econômicos com as regiões de Lugansk e Donestk, e mencionou em particular o pagamento de benefícios sociais para a população e o fornecimento de serviços bancários. Segundo Lavrov, estes pedidos fazem parte do recente Acordo de Minsk, que determinou ainda a entrada em vigor, há duas semanas, de um cessar-fogo. EFE is/dk

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